Six Days in Fallujah, game de tiro tático em primeira pessoa, anunciou uma novidade interessante: a possibilidade de criar fases aleatórias por meio de uma “arquitetura procedural”. Ou seja, a cada vez que jogamos, será uma experiência diferente.
O game, que é baseado em eventos reais da Segunda Batalha de Fallujah, em 2004, foca na operação tática de soldados que participaram do embate — e foi criado com a depoimentos e ajuda de mais de 100 fuzileiros navais, soldados e civis.
“Os fuzileiros navais nos disseram que nunca sabiam o que os esperava atrás da porta”, disse o diretor criativo de Six Days in Fallujah, Jaime Griesemer. “Mas, em videogames, jogamos os mesmos mapas indefinidamente. O simples fato de saber o layout de um edifício com antecedência torna um encontro de combate em um videogame muito diferente do combate real.”
Já o sargento Adam Banotai, que liderou um esquadrão de fuzileiros navais bloco a bloco em Fallujah, comenta:
“Memorizar mapas é falso. É simples assim”, diz. “Entrar em um prédio ou bairro desconhecido é assustador. Você não tem ideia do que está para acontecer, e esta é uma das razões pelas quais tivemos tantas baixas.”
Foi uma construção de três anos para que esta tecnologia saísse do papel e se tornasse realidade. A novidade permite que um motor de jogo moderno renderize cada cômodo em cada edifício de maneira processual, junto com a IA dinâmica e os sistemas de som necessários para dar suporte aos ambientes de jogo para que não permaneçam estáticos.
“Com a Arquitetura Procedural, nem mesmo o designer do jogo sabe o que está para acontecer em Six Days in Fallujah”, de acordo com o CEO da Victura, Peter Tamte. “E a melhor maneira de superar essa incerteza é empregando táticas militares reais, assim como você faria se estivesse realmente lá.”
Six Days in Fallujah será lançado para PC e consoles em 2021.
Veja o trailer abaixo.
Six Days in Fallujah e a tecnologia de “arquitetura procedural”
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