O instinto à flor da pele. A decisão que muda tudo. O clímax do instante final. A catarse.

Souls of Totality é um curta sobre os últimos instantes de um momento decisivo e os sacrifícios que fazemos por amor. 

A produção ousada e inusitada do diretor Richard Raymond foi filmada ao vivo durante o eclipse solar total de agosto de 2017. 

Ambientado em um tipo de seita, deixada em segundo plano com o drama de um casal em contraste, o enredo se desenvolve lentamente, revelando aos poucos sua premissa misteriosa.

O filme é admirável não apenas pela sua originalidade visual, mas como os atores transmitiram a história sem manipulação editorial ou truques cinematográficos. 

Com destaque para Tatiana Maslany (Orphan Black), que eu adoro, e como sempre em atuação impecável.

A coragem em assumir riscos, abordada na trama, começou bem antes do roteiro. 

O diretor teve a ideia de gravar o filme algumas semanas antes do eclipse. Ele havia planejado apenas acampar com sua família em Oregon e convidar alguns roteiristas e atores para contemplar o fenômeno. 

“De repente eu tive uma epifania durante o jantar. Um eclipse… atores, escritores e eu sou diretor… nós devemos fazer um filme! O problema é que eram apenas quatro semanas antes do eclipse — e nós não tínhamos nenhuma história ou roteiro, nenhum dinheiro, equipe e equipamento — nós estávamos à mercê de um prazo iminente estabelecido pelo Universo!”

O resultado é de tirar o fôlego, onde roteiro, atores e câmeras foram orquestrados pelo alinhamento dos astros.

“O Universo está sempre falando com você. Você só tem que ter a certeza de que está ouvindo”


Making Of

Souls of Totality foi aclamado pela crítica e vencedor de diversos prêmios, entre eles o de melhor curta no Raindance Film Festival e St. Louis International Film Festival. 

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