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Sparklite | Review: um Zelda roguelike que poderia oferecer muito mais

Sparklite é um jogo que mescla o gênero de aventura antigo no estilo dos clássicos Zelda com a onda recente dos roguelikes – aqueles títulos que geram mundos que mudam a cada partida, e oferecem um fator replay mais alto para o jogador.

Com gráficos coloridos, personagens carismáticos e as mecânicas herdadas da época de ouro 16 bits, a nostalgia toma conta quando você coloca as mãos neste game para iniciar a aventura.

Sparklite | Review: Um Zelda roguelike que poderia oferecer muito mais

Tudo começa em uma base voadora, onde há espaços para aprimorar ou comprar habilidades que melhoram a vida, energia ou dano do personagem, tudo adquirido por meio da moeda do jogo, a qual é coletada a cada vez que você visita o mundo que muda de aspecto a toda aventura.

Naquele mundo a ser explorado, você encontra diferentes tipos de criaturas que oferecem desafios, além de itens, personagens para conversar e cumprir missões, locais misteriosos e finalmente chefões.

Sparklite | Review: Um Zelda roguelike que poderia oferecer muito mais

O fator, exploração, no entanto, não prende muito o jogador. O que está para lá para ser desvendado não muda de fato. É quase sempre a mesma coisa. E funciona de uma forma muito básica.

Você encontra o chefão. Morre para ele uma vez. O mundo reinicia. Você encontra ele de novo. Morre de novo. Até finalmente ter moedas suficientes para comprar itens, vida, energia a mais para finalmente conseguir vencer esse chefe.

Ao derrotá-lo, uma nova parte do mundo abre. E o mesmo ciclo se inicia novamente. Morre, revive, morre, até vencer.

Um dos pontos mais desapontadores deste game é que ele foi apresentado como uma aventura cooperativa. Ou seja, desde o seu anúncio, foi taxado como um game para dois jogadores. Porém, não funciona bem assim.

Sparklite | Review: Um Zelda roguelike que poderia oferecer muito mais

Sparklite oferece sim a possibilidade de jogar em dois. No entanto, o segundo jogador apenas controla um pequeno robô que nada faz além de cavar. Isso mesmo. O segundo jogador se torna basicamente inútil, com uma jogabilidade nada atrativa e sem qualquer diversão como acontece com o personagem principal.

Seria melhor se não houvesse o modo coop. Assim, ninguém teria que ficar desapontado e decepcionado com essa adição inútil.

Para não falar que, para habilitar este modo, você precisa vencer o primeiro chefão. E isso leva algumas horas, até você pegar o jeito do jogo, coletar armas, poderes, etc.

E aí, depois que vence esse chefão… surpresa, o modo coop é completamente falho.

A conclusão sobre Sparklite

A influência de Zelda é bem-vinda, mas infelizmente até mesmo jogos antigos parecem ser mais variados e interessantes do que este título.

O fato de se repetir, em quesito monstros, exploração, mate, morra, vença, torna tudo muito entediante. Você passa horas para vencer um chefe, passar por outro bioma, para aparentar tudo ser a mesma coisa.

Claro que tem pontos bons. Os gráficos são bons, a arte, a trilha sonora, as mecânicas.

Mas a protagonista, a narrativa, o fluxo do jogo, a continuidade, a repetição, tudo isso torna a coisa um pouco chata em pouco tempo.

No final das contas, a gente fica com vontade de explorar. Mas não o mundo de Sparklite, e sim outros jogos. Porquê esse não rolou.

Onde encontrar Sparklite: (Steam, Nintendo Switch, Xbox One, PlayStation 4)

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