Steven Spielberg, um dos cineastas mais influentes de todos os tempos, chegou a se interessar em dirigir o filme de Call of Duty, mas a ideia não avançou porque a Activision não aceitou suas condições de produção. A informação, divulgada pelo site Puck News, revela que o diretor, que é fã da franquia, fez uma proposta através da Amblin Entertainment e da Universal Pictures.
No entanto, o que parecia ser uma parceria de sonho esbarrou em um ponto crucial: o famoso “contrato Spielberg”, que garante ao cineasta controle criativo total, incluindo corte final e autonomia sobre produção e marketing. Esse nível de influência teria “assustado” a Activision, que preferiu manter o controle sobre a adaptação de uma de suas propriedades mais valiosas.
Em vez disso, os direitos do filme foram para a Paramount, que já anunciou planos ambiciosos para o projeto. David Ellison, CEO do estúdio, prometeu que o longa será tratado com a mesma disciplina e busca pela excelência que tornaram Top Gun: Maverick um sucesso estrondoso. Ainda não há diretor ou elenco confirmados, mas a intenção é clara: agradar tanto os fãs hardcore quanto conquistar novas gerações.
Enquanto isso, Spielberg segue em frente com outros projetos. Seu próximo filme, ainda sem título, é de ficção científica e tem roteiro de David Koepp, mesmo escritor de Jurassic Park. O elenco inclui nomes como Emily Blunt, Josh O’Connor e Colin Firth, com estreia prevista para o próximo verão norte-americano.
A notícia de que Spielberg demonstrou interesse em Call of Duty reforça o potencial cinematográfico da franquia, e deixa no ar a pergunta: o que poderia ter sido se a Activision abrisse mão do controle? Por enquanto, teremos que aguardar para ver como a Paramount conduzirá esse ambicioso projeto.
Veja mais sobre cinema.