A vida imita a arte, e os empresários do Vale do Silício imitam mal. Uma startup chamada Sauron está criando soluções de segurança para mansões milionárias.
Eles acabaram de levantar milhões de dólares em investimento. A inspiração para o nome? O vilão de O Senhor dos Anéis.
Um dos produtos é o “pod de dissuasão”. Ele usa drones com holofotes potentes para rastrear invasores.
Esses drones funcionam junto com um sistema que mostra a casa em 3D em tempo real. A segurança privada também monitora tudo por sensores instalados.
A empresa foi batizada em homenagem ao maior vilão de Tolkien. Com drones que vigiam tudo, parece que eles querem replicar o Olho de Sauron.
O cofundador Kevin Hartz diz: “É uma piada, mas manda a mensagem certa. Os criminosos sabem que estão sendo vigiados.”
Será que eles acham que Sauron era o herói? Talvez seja só uma escolha bizarra. Mas o medo que o nome provoca é parte da estratégia.
Não é a primeira vez que CEOs pegam ideias de livros e filmes sem entender o contexto.
Mark Zuckerberg usou o nome Metaverso de Snow Crash. Elon Musk vive inspirado por filmes de ficção científica. E agora, Sauron é mais um exemplo.
Além disso, Sauron recebeu US$ 18 milhões de empresas como a Palantir. O nome Palantir também vem de Tolkien, inspirado nas pedras usadas para comunicação e espionagem.
Para piorar, a Palantir está criando tecnologia militar com uma empresa chamada Anduril. Sim, Anduril é o nome da espada de Aragorn.
Será que precisamos de uma nova Sociedade do Anel para impedir que arruínem as histórias que amamos?
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