Steve Buscemi, conhecido por interpretar o novo diretor da Academia Nevermore na segunda temporada de Wandinha, da Netflix, agora embarca em uma jornada totalmente diferente, e interplanetária. No lugar dos corredores góticos, ele veste a pele (ou melhor, as antenas) de um imperador alienígena trapaceiro em Scamageddon, campanha de humor sci-fi criada pela Telstra para divulgar seus recursos contra golpes digitais.
Na paródia, desenvolvida pela Bear Meets Eagle On Fire em parceria com a +61 e dirigida por Randy Krallman, Buscemi comanda o planeta Zalun, onde uma equipe de alienígenas retrô tenta enganar australianos usando tecnologia digna de um museu: monitores de tubo, botões enormes e muita autoconfiança injustificada. O plano, claro, dá errado graças à “poderosa rede” da Telstra, que bloqueia as tentativas de golpe antes que cheguem às vítimas.
O ator entrega uma performance que mistura a grandiosidade caricata dos vilões de ficção científica clássica com o humor seco que é sua marca registrada. Há referências claras a obras cult como Flash Gordon, Doctor Who e Spaceballs, e improvisos que adicionam pequenos detalhes memoráveis ao personagem. Curiosamente, a equipe descobriu no meio das gravações que Buscemi também tem uma ligação com a Austrália fora das câmeras.
Apesar do tom leve, a mensagem é séria: golpes virtuais custam milhares de dólares aos australianos a cada minuto, e a Telstra afirma bloquear milhões de ameaças diariamente. A estratégia de usar paródia, em vez de apelar para o medo, é uma forma de manter o público atento sem afastá-lo pelo excesso de alerta. Como destacou Blake Crosbie, da +61, às vezes, rir do problema é a melhor maneira de chamar a atenção para ele.
Com cenários exageradamente “bregas”, um coro alienígena afinado no nonsense e um vilão que se diverte com seus próprios planos, Scamageddon deixa claro que nem mesmo as trapaças mais engenhosas do espaço têm chance contra uma rede que já conhece todos os truques.
Veja mais sobre web.