O clima esquentou em Brendok e The Acolyte chega ao quinto episódio tentando resolver as coisas de apenas uma forma: na base da porrada. Mae se esconde após encontrar o corpo de Kelnacca, o mestre Sith surge na frente dos Jedi e o tão aguardado duelo não poderia mais ser postergado.

É seguro dizer, sem oferecer spoilers, que todo o capítulo está centrado no conflito entre ambos os lados – levando a grandes revelações sobre a identidade do personagem misterioso e também mostrando que há mais por trás desta trama do que está sendo mostrado pelo seriado de Star Wars.

Pancadaria em The Acolyte

Um dos principais pontos deste quinto episódio de The Acolyte é a ação e, neste quesito, eles não desapontam em nada. As batalhas com sabre de luz trazem impactos muito interessantes, seja pelo confronto em si ou pelo uso da Força para trazer movimentos diferentes dentro de toda a batalha.

Neste caso, é um mestre Sith lutando contra vários Jedi de forma simultânea, testando o poder do Lado Negro da Força de forma definitiva e mostrando a real diferença entre os dois lados. Ouso dizer que em alguns casos cheguei até a torcer pelo vilão – considerando que eram ao menos uns 10 contra ele.

Porém, não houve estrela maior neste episódio de The Acolyte do que a personagem Jecki – interpretada por Dafne Keen (Logan). Há uma perseguição dela para capturar Mae que eu achei um dos melhores embates diretos do episódio, assim como também a vemos confrontar o mestre Sith – mostrando que ela está à frente de muitos Jedi, mesmo ainda sendo uma jovem Padawan.

Neste aspecto, eu não tive uma reclamação sequer e esta pode entrar até no ranking do “Top 10 batalhas com sabre de luz” da franquia que eu não seria contra. O embate entre ambos os lados leva seus personagens até o período noturno em Brendok, conhecido por trazer ameaças e problemas aos viajantes – algo que também é utilizado de forma interessante.

Os mistérios são mantidos

Apesar de termos a revelação de quem é o/a tal mestre Sith, um detalhe fica aberto para manter o grau de mistério na trama. A figura aponta que Sol esteve mentindo para Asha desde o princípio, revelando que realmente algo ocorreu no planeta-natal das irmãs e que não foi apenas o “incêndio” que eliminou as bruxas.

A promessa é que eles devem explicar isto nos próximos episódios, no entanto eu acredito que o peso desta questão foi removido do embate de forma abrupta. Se a revelação tivesse sido feita ali, poderia causar um impacto maior em Asha e Mae, levando a outros desdobramentos dentro da narrativa.

Outro ponto que notei é mudanças incômodas que estão realizando dentro de sua história. Em Episódio 1: A Ameaça Fantasma, o Conselho Jedi não sabia que os Sith ainda existiam e estavam nas sombras. Porém, se em The Acolyte os Jedi já viram um mestre sombrio – que diz com todas as letras o que ele é – como isso pode ser justificado? Odeio me inclinar em cânone, até porque muitas coisas mudam com o passar do tempo, mas tenho de admitir que isto não fez sentido algum.

Ainda restam três episódios, o que me deixa claro um aspecto: teremos muita coisa pela frente. Isso me despreocupa em certo ponto, mas não me permite relaxar em outros. Não consigo enxergar o que farão neles com uma ausência de alguns dos personagens que acompanhavam a história até agora, assim como devem continuar insistindo no drama Asha/Mae e da figura Sith por mais um tempo. No momento, a única coisa que me segura à trama é saber o segredo que Sol esconde.

The Acolyte será exibido semanalmente todas as terças-feiras a partir das 22h na Disney+. Veja mais em Críticas de Séries!

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