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The Executive – Movie Industry Tycoon leva a glória de Hollywood para você gerenciar

A indústria cinematográfica sempre fascinou aqueles que sonham em contar histórias para as massas. O glamour de Hollywood, os desafios de produção e as complexidades da distribuição são elementos que fazem parte da construção de um império do entretenimento. The Executive – Movie Industry Tycoon propõe entregar essa experiência em forma de jogo, colocando o jogador na pele de um magnata do cinema, responsável por gerenciar seu próprio estúdio desde os anos 70 até os dias atuais.

Neste game, que lembra muito o clássico The Movies, há muitas opções de gerenciamento e promete explorar muitos recursos da história do cinema.

Mas será que o game realmente consegue capturar a magia e a complexidade desse universo? Vamos analisar seus principais acertos e tropeços.

Um simulador robusto, mas não perfeito

Logo de cara, The Executive impressiona pela profundidade de suas mecânicas. Ele permite que o jogador se envolva em múltiplas facetas da produção cinematográfica.

Isso vai desde a criação de roteiros até a escolha de elenco e estratégias de marketing. O jogo oferece um nível de controle e detalhes bem interessante e que retrata a produção dos filmes.

Você começa na era dourada do cinema, nos anos 70, e precisa adaptar suas estratégias conforme novas tecnologias surgem e o público muda suas preferências.

A possibilidade de investir em novas tecnologias, como efeitos especiais e animação digital, torna o crescimento do estúdio um processo dinâmico e envolvente.

Para quem ainda não é muito habituado a jogos de gerenciamento e estratégia, a curva de aprendizado pode ser um obstáculo. As mecânicas são ricas, mas é preciso ficar bem esperto no tutorial (e ativá-los) para entender exatamente tudo o que o jogo tem a oferecer.

O brilho da arte e da criatividade

Um dos aspectos mais positivos do jogo é a liberdade criativa que ele oferece. Criar um filme não é apenas uma questão de escolher um gênero e esperar pelo resultado.

O jogador pode decidir detalhes como roteiristas, diretores, atores e até estratégias de lançamento.

Essas escolhas impactam diretamente a recepção do filme pelo público e pela crítica, tornando o gerenciamento do estúdio um verdadeiro quebra-cabeça com estratégias.

Há questionamentos sobre o desequilíbrio entre algumas opções e no impacto delas. Quando contratamos um ator caro, renomado e famoso, por exemplo, não vimos tanto impacto assim no filme depois de terminado.

O mesmo vale para algumas combinações de gêneros ou diretores. De qualquer forma, entendemos que na realidade é bem difícil ajustar a ponto de ter um filme perfeito. Mas com prática, é possível. Inclusive ganhar prêmios, como o “Oscar”.

Simplicidade ou falta de polimento?

Visualmente, The Executive usa um estilo minimalista, o que pode não agradar a todos. Os menus são funcionais, mas a interface pode parecer um pouco datada, especialmente quando comparada a outros títulos modernos do gênero.

A trilha sonora, embora competente, se torna repetitiva após algumas horas de jogo, bem como o som incessante de digitações no teclado, que logo se tornam um tanto irritantes.

E vale a pena jogar?

The Executive – Movie Industry Tycoon é um jogo muito interessante, com uma premissa que esperávamos há muito tempo.

Funciona como uma modernização e evolução de The Movies, lançado em 2007. Há mais opções de gerenciamento, detalhes, imersão e tudo apresentado de forma competente.

Ele oferece um nível de profundidade que raramente vemos em simuladores do gênero e consegue capturar, pelo menos em parte, o fascínio da indústria cinematográfica.

Se você curte simuladores, vai encontrar aqui uma experiência viciante, envolvente e desafiadora. Já os jogadores casuais podem não curtir muito, levando em conta a curva de aprendizado e a paciência que leva até ter a maestria das mecânicas do jogo.

The Executive é como muito promissor: tem ótimas ideias, mas ainda precisa de alguns ajustes para ficar melhor ainda.

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Nota final: 3/5

Avaliação: 3 de 5.

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Jornalista há mais de 20 anos e fundador do NERDIZMO. Foi editor do GamesBrasil, TechGuru, BABOO e já forneceu conteúdo para os principais portais do Brasil, como o UOL, GLOBO, MSN, TERRA, iG e R7. Também foi repórter das revistas MOVIE, EGW e Nintendo World.

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