O Xbox Series S finalmente foi lançado, e chega nesta nova geração junto dos seus companheiros mais poderosos, o PlayStation 5 e Xbox Series X.

Apesar de ser menos robusto em termos técnicos, este pequeno console entrega um desempenho fantástico, e com certeza é o console definitivo para o público brasileiro. Afinal, custa quase a metade do preço dos outros, e certamente resulta em um custo-benefício magnífico.

Mas porque ele seria a escolha perfeita para você? Bem, a gente comenta aqui ponto a ponto dos motivos os quais levaram a conquista do nosso coração por este console.

Porque o Xbox Series S é o melhor console da atual geração

1 – Desempenho e Gráficos

Vamos lá. A nova geração iniciou e com isso a gente logo pensa: será que o desempenho e os gráficos serão mesmo tudo isso? Bem, a gente garante que sim. Experimentamos o Xbox Series S com alguns jogos aprimorados para ele, como Assassin’s Creed: Valhalla, Watch Dogs: Legion, Gears Tactics, Forza Horizon 4 e Call of Duty: Black Ops Cold War. E a verdade é que sim, os gráficos estão maravilhosos, e o desempenho excelente.

Mesmo rodando no máximo em 1440p, o console realiza o upscalling em 4K para quem tem uma TV com os recursos. Testamos esses jogos em TVs 4K, e podemos dizer que a diferença de um Xbox One X (que roda 4K nativo) é totalmente imperceptível. Os jogos ficam tão bonitos, e no caso até mais bonitos, levando em conta quando aprimorados para o novo console.

Os jogos testados, em especial Assassin’s Creed: Valhalla, Watch Dogs: Legion e Call of Duty: Cold War, estão maravilhosos visualmente. Contam inclusive com efeitos Ray-Tracing, que são luzes e reflexos em ambientes como rios, água, asfalto, portas de metal, etc. Isso torna os jogos extremamente mais realistas. E são um colírio para os olhos.

Além disso, o desempenho de todos os jogos não sofreu qualquer queda de FPS durante o gameplay. Mais, tudo rodando a horas e horas, e o console lá, quietinho, sem qualquer ruído, e sem esquentar muito.

O que nos leva ao próximo tópico.

2 – O Design

Pequeno, muito pequeno, e leve. Esta é a primeira impressão que você tem quando abre a caixa e pega o console na mão. Aí nem dá para acreditar que essa “coisinha” é capaz de rodar tudo aquilo, com tanta potência. Mas é.

Assim como o design que representa o “futuro”, o controle também teve algumas alterações. Além de um pouco menor, com gatilhos menores, o “grip”, a pegada dele, está muito mais confortável e com texturas. Tem também melhorias na resposta. Ou seja, quando você realiza um comando, é respondido de forma mais rápida dentro do jogo.

O desenho do console inclusive é excelente no quesito de resfriamento. Tem aberturas em torno dele para ventilar, e um grande ventilador na parte de cima, que alivia para os componentes trabalharem a todo vapor.

3 – Valor agregado

Quando falamos em valor, não devemos levar apenas em conta o custo do console, mas sim todo o ecossistema que ele disponibiliza para o jogador. E levando em conta o mercado e as possibilidades de quem mora no Brasil, o Xbox Series S novamente sai na frente.

Isso porque ele conta com um sistema de assinatura que é o Game Pass, da Microsoft. Em que você paga um valor mensal (atualmente R$ 44,99, incluindo assinatura do serviço online Xbox Live) para ter acesso a mais de 180 jogos e a todos os lançamentos dos estúdios da Microsoft desde o dia 1 que chegam ao mercado.

Ou seja, por este valor você leva três jogos gratuitos por mês (da Live Gold), tem acesso a mais de 100 jogos do Game Pass e mais de 80 jogos do EA Play, que se agregou ao Game Pass recentemente.

Em comparação, cada jogo lançamento da geração atual custa de R$ 250 até R$ 400, sendo uma média de R$ 300. Com a compra de um jogo, ou dois, você garante um ano de assinatura dos serviços – o que é um custo-benefício enorme para qualquer jogador.

4 – Claro, o custo do console

Como já mencionamos anteriormente, os consoles de nova geração, aqueles mais poderosos, custam absurdos R$ 4.599 (Xbox Series X) e R$ 4.199 a R$ 4.699 (PlayStation 5). Isso é muito dinheiro, e poucos jogadores podem pagar tudo isso. E a questão aqui é: nem é preciso pagar tudo isso para ter uma experiência satisfatória. Dá para pagar quase metade disso e obter os mesmos efeitos gráficos, mesmo desempenho, com a diferença mínima de que não será 4K nativo. Como descrito no tópico 1, quase imperceptível.

Ou seja, pode soar um pouco rude, mas adquirir um Xbox Series X atualmente, sendo brasileiro, e com o mercado na situação atual em que se encontra, seria desperdício de dinheiro. Mesmo porque você pode ter um Series S agora, e eventualmente, quando o Brasil recuperar suas estribeiras economicamente, pensar em um upgrade para o Series X.

A gente garante que, enquanto isso, você vai ter praticamente a mesma experiência com um e outro.

5 – Os pontos negativos que todo mundo fala, não são tão negativos

Tá, tem muita gente que cita alguns pontos negativos no pequeno console da Microsoft. Esses pontos, porém, na realidade não são tão negativos assim. Se formos colocar na balança, podem ser até positivos, levando em conta que eles levaram o console a ter um custo excelente pelo poder que apresenta.

O primeiro deles seria o armazenamento interno. O Xbox Series S tem 500GB de SSD, sendo que 362GB são utilizáveis para armazenar jogos, o restante é ocupado pelo sistema. Aí, as pessoas falam: ah, mas para um console que não tem leitor de discos, é totalmente digital, isso é pouco. Ou, pelos jogos de nova geração serem maiores, é pouco. E por aí vai.

A questão é: não é pouco. É o suficiente. Com este espaço interno é possível instalar cerca de seis até oito jogos bem grandes no sistema. Cara, um jogo magnífico como Assassin’s Creed: Valhalla ocupa 50GB. A maioria dos jogos “parrudos” ocupam de 50 a 80GB.

Jogos como Call of Duty ocupam mais, mas você tem a possibilidade de, por exemplo, apagar a campanha ou um modo que você já tenha terminado ou saturado, para liberar mais espaço. Então, se você terminou a campanha, vai lá e apaga ela e deixa só o multiplayer. Pronto.

Além disso, jogos do Series S, por não ter que lidar com texturas Ultra HD (4K), são até 30% menores do que os em 4K.

Você não precisa de tantos jogos instalados para ficarem ali parados. Isso inclusive beneficia você em desfrutar mais dos jogos e não ficar pulando entre um e outro e nunca terminar nada de fato. Antes do Series S, a equipe do GEEKNESS usava um Xbox One X, 1TB de HD. Na grande maior parte do tempo, ficavam uma pancada de jogos instalados lá, parados, sem nem tocarmos neles.

No final das contas, é algo bom. Pois assim focamos em um jogo de cada vez. E desfrutamos inteiramente cada jogo para depois passar ao próximo.

Outro ponto seria o menor poder de hardware. Acontece que, como o console não precisa rodar tudo em 4K, ele não precisa de muito poder de hardware. Portanto, ele roda perfeitamente jogos em até 1440p, e em até incríveis 120 FPS — desde que você tenha uma tela que suporte o recurso. A maioria dos brasileiros ainda não têm TVs 4K. E mesmo que tiver, ele faz upscalling e tudo fica muito bonito, como já citamos por aqui. Portanto, desnecessário descreditar o console por supostamente ser mais modesto em quesito de hardware.

A conclusão

Basicamente, são por esses motivos que julgamos o Xbox Series S o console definitivo de nova geração para o público brasileiro como um todo. Não somos cheios da grana, as coisas são caras por aqui. Especialmente se falarmos de eletrônicos, bens considerados de luxo. E para nós, que curtimos games, sempre sofremos com preços altos, seja no custo dos jogos em si, ou no custo dos aparelhos.

O pequeno console da Microsoft chegou, para nossa sorte, para tapar essa lacuna e oferecer um produto sensacional, de nova geração, por um preço extremamente competitivo. Mesmo porque, se você procurar bem e tiver benefícios de cashback, consegue em uma promoção um Xbox Series S por até R$ 2.400 ou R$ 2.500.

Levando em conta todos os pontos citados acima, é um ótimo custo-benefício!

Leia mais sobre games!

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