Mark Zuckerberg, CEO da Meta, anunciou que cerca de 5% dos funcionários serão demitidos, classificando-os como “de baixo desempenho”. Ele explicou que a empresa quer abrir espaço para “novas pessoas”, já que, por enquanto, a inteligência artificial ainda não é capaz de substituir totalmente os engenheiros de nível médio.
“Decidi ser mais rigoroso com o desempenho e afastar rapidamente quem não atingir as expectativas”, afirmou Zuckerberg em um comunicado interno. Ele garantiu que os demitidos receberão uma boa compensação.
Zuckerberg também disse que 2025 será um ano desafiador e que a Meta precisa contar com os melhores profissionais. Apesar disso, ele não deu muitos detalhes sobre as mudanças planejadas.
O estilo de liderança de Zuckerberg parece seguir o exemplo de Elon Musk, que já exigiu dedicação extrema dos funcionários do Twitter, sob risco de demissão imediata.
Recentemente, Zuckerberg também causou polêmica ao relaxar a moderação de conteúdos em plataformas como Facebook e Instagram, permitindo maior circulação de discursos de ódio, fake news e desinformação.
Alguns acreditam que essas ações sejam uma tentativa de agradar o presidente eleito Donald Trump, que tem boa relação com Musk e já ameaçou prender Zuckerberg no passado.
Não apenas a Meta, mas outras empresas de tecnologia, como a Microsoft, também estão buscando reduzir custos e aumentar a eficiência, demitindo funcionários com baixo desempenho.
Para alguns, essas decisões refletem o desejo de Zuckerberg de trazer mais “energia masculina” para a Meta, algo que ele mencionou recentemente em uma entrevista. Enquanto a empresa aposta em uma gestão mais dura e meritocrática, o futuro ainda é incerto.
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