Mulheres também sabem contar histórias tenebrosas, sinistras, violentas e provocativas. Como prova disso, nós listamos 20 filmes de terror dirigidos por mulheres para você conhecer ou simplesmente se ligar que aquele longa que te marcou foi graças à mente criativa e sombria de uma mulher.
Os filmes manipulam atmosferas sombrias, terror psicológico e até os carregados de sangue, o suficiente para te causar arrepios ou revirar seu estômago. Todos eles têm algo em comum: trazem à tona mensagens oportunas envoltas de terror para te fazer pensar.
20 filmes de terror dirigidos por mulheres
Nightingale (2019), Jennifer Kent
A diretora incomoda e provoca o público com a violência da colonização com história ambientada em 1825 em uma colônia penal britânica. Após ter sua família destruída por um soldado britânico, uma mulher segue uma caçada em busca de vingança.
The Invitation (O Convite, 2015), Karyn Kusama
Tenso do começo ao fim, e um soco no estômago, o enredo se concentra em um jantar na casa de uma mulher que convida amigos e seu ex-marido, com quem não se encontrava há 2 anos. Totalmente diferente de como era antes, a mulher começa a debater um assunto do passado com seu ex e traz à tona segredos e remorsos.
Raw (Grave, 2016), Julia Ducournau
O filme acompanha os dilemas de uma jovem vegetariana que subitamente começa a sentir vontade insaciável de comer carne crua. Lutando contra os próprios desejos, ela embarca em uma jornada de aflições, descobertas e impulsos.
O Animal Cordial (2017), Gabriela Amaral Almeida
Quando um restaurante de classe média em São Paulo é assaltado, os funcionários devem encontrar meios para lidar com a situação e proteger os clientes que ainda estão no local: um homem solitário e um casal cheio da grana.
Babadook (O Babadook, 2014), Jennifer Kent
Outro terror grandioso da diretora, acompanha uma mulher viúva atormentada pela morte do marido e com dificuldades de amar seu próprio filho. Após encontrar um livro misterioso, o menino fica aterrorizado acreditando que há um monstro que deseja matá-lo. A diretora se inspirou nos clássicos do horror da década de 60 e 70 para amarrar tabus e traumas.
Revenge (Vingança, 2017), Coralie Fargeat
Anualmente, três homens ricos realizam uma caçada no deserto. Quando um deles resolve levar sua amante, as coisas começam a ficar sombrias, e eles devem lidar com uma mulher em busca de vingança.
A Girl Walks Home Alone at Night (Garota Sombria Caminha Pela Noite, 2014), Ana Lily Amirpour
Filme de estreia da diretora iraniana acompanha uma skatista vampira que ataca homens que desrespeitam mulheres em uma cidade fantasma chamada Bad City (Cidade Má). Uma viagem través da imaginação sombria de uma diretora promissora do gênero, que trata os abusos contra as mulheres com o horror merecido.
Near Dark (Quando Chega a Escuridão, 1987), Kathryn Bigelow
Este horror-faroeste acompanha uma gangue de motoqueiros vampiros nômades, especialmente a história de amor entre um casal de vampiros – uma história de amor muito mais sangrenta e violenta que Crepúsculo.
In My Skin (Em Minha Pele, 2002), Marina de Van
Após ter a perna desfigurada em um acidente, uma mulher se vê em uma crescente obsessão com o próprio corpo, entrando em uma espiral de atos destrutivos e automutilação. Uma discussão visceral sobre identidade e autoimagem. O filme faz parte da fase New French Extremity, um termo cunhado depois que um grupo de diretores franceses começou a trabalhar temas em torno da psicose, violência brutal e exploração sexual.
Mirror, Mirror (Reflexo do Demônio, 1990), Marina Sargenti
A jovem Megan se muda para uma nova cidade e nova casa, onde encontra um espelho demoníaco com poderes terríveis, permitindo que ela se vingue dos bullies da escola, até perder o controle da situação. As cenas sangrentas são carregas de angústias adolescentes, e catalizam a tirania em torno da adolescência e os horrores que ela pode causar.
Silent House (A Casa Silenciosa, 2011), Laura Lau e Chris Kentis
Baseado na realidade de muitas mulheres ao redor do mundo, o filme corre em tempo real no estilo de filmagem contínua, e acompanha Sarah, uma jovem que se vê atormentada pela casa de férias da família onde passou sua infância. Ao passar os dias com seu pai e seu tio, ela se vê num limbo entre o que é realidade, memória e fantasia.
American Psycho (Psicopata Americano, 2000), Mary Harron
O filme mais famoso da lista e do gênero, foi dirigido por uma mulher (para sua surpresa ou não)! Ambientado na década de 1987, em Nova York, o enredo acompanha o sedutor Patrick Bateman que leva uma segunda vida durante à noite, atuando como um assassino em série.
Trouble Every Day (Desejo e Obsessão, 2001), Claire Denis
O horror erótico francês apresenta uma mulher obcecada em seduzir homens e matá-los das maneiras mais horrendas possíveis. Para impedir seus impulsos violentos, seu marido a tranca em casa à noite. Sem medo de mostrar as piores versões de suas personagens femininas, a diretora traça metáforas inteligentes e inversão de papéis de gênero.
Kiss of the Damned (2012), Alexandra Cassavetes
Inspirada nos filmes góticos de vampiros da década de 70, a história acompanha a vampira Djuna, que transforma seu amante Paolo em vampiro para serem felizes juntos. O romance se transforma quando a irmã doentia de Djuna começa a destruir sua vida e toda a comunidade de vampiros. Os eventos fazem com que a vampira reconsidere sua própria natureza.
American Mary (2012), Jen Soska e Sylvia Soska
Terror canadense só para aqueles que têm estômago forte. Uma jovem cirurgiã com dificuldade financeira para pagar a faculdade se voluntaria em um grupo de modificação de corpo subterrâneo, onde realiza cirurgias voluntárias em pessoas que procurar mudar partes de si das maneiras mais dramáticas e horríveis. Um gore com humor negro que mostra os horrores que as mulheres passam, direta e indiretamente, ao longo da vida.
Carrie (Carrie, a Estranha, 2013), Kimberly Peirce
A diretora assumiu o desafio de adaptar uma das obras de Stephen King, e ser comparada com a aclamada adaptação de Brian de Palma, de 1976. Carregado de raiva adolescente e sangue, o enredo adotou uma abordagem mais moderna, investigando a psique da jovem restringida pela superproteção de sua mãe, que tenta encontrar seu lugar no mundo. Uma história renovada para a nova geração.
The Hitch-Hiker (O Mundo Odeia-me, 1953), Ida Lupino
O filme noir segue dois amigos pescadores que dão carona para um homem misterioso durante uma viagem ao México. Inspirado nos crimes brutais do assassino psicopata Billy Cook.
Pet Sematary (O Cemitério Maldito, 1989) , Mary Lambert
Outro clássico do terror que talvez você não soubesse que foi dirigido por uma mulher. Foi consagrada como uma das melhores adaptações do conto homônimo de Stephen King, e marcou uma geração do terror. Acompanhando os eventos em torno da família Creed e o cemitério na floresta atrás de sua casa, a diretora foca em imagens sinistras de uma família destruída por forças sobrenaturais.
Soulmate (2013), Axelle Carolyn
Filme britânico de estréia da diretora retrata uma mulher que tem conexão com os mortos. A viúva se isola em uma cabana para se recuperar de uma tentativa frustrada de suicídio e luta contra seus próprios demônios. Ao se comunicar com um homem que se matou há 30 anos, os dois buscam consolo e conforto um no outro. Em um cenário gótico, o filme foge dos clichês das histórias de fantasmas e foca em iluminar as partes sombrias da psique humana.
XX (2017) Roxanne Benjamin, Karyn Kusama, St. Vincent e Jovanka Vuckovic
Antologia reúne 4 contos de terror dirigidos e estrelados por mulheres, com temáticas carregadas de metáforas que abordam cobranças e situações muito familiares a maioria das mulheres.
Quantos da lista você já assistiu? Deixe sua sugestão de filmes dirigidos por mulheres nos comentários! 🙂
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