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5 coisas que Pokémon acerta e 5 que eles erram

O anime de Pokémon foi repleto de altos e baixos, trazendo uma jornada cheia de ação para Ash Ketchum e seus companheiros durante o trajeto. No entanto, muitos já se pegaram pensando o que dá certo e o que realmente não funciona de forma alguma dentro da animação. Bom, vamos organizar as ideias e trazer um centro para essa discussão.

Exibida por 25 anos e garantindo o posto de Mestre Pokémon para o protagonista, nem sempre a obra foi assim e também trouxe muita frustração para quem desejava ver um mergulho maior no universo apresentado dentro dos games.

10 – Introdução aos fãs (acerto)

O anime, que estreou nos anos 90, foi uma grande porta de entrada para os fãs da franquia Pokémon. Aquele universo já era um atrativo gigantesco no mundo dos games, ver ele tomar vida e se expandir nas telinhas era ainda mais emocionante para as crianças que cresceram naquela época. Ver seus monstros favoritos, lutas de tirar o fôlego e ainda a jornada de Ash pelas insígnias foi o principal motor para milhões de fãs darem o primeiro passo e permanecerem até os dias atuais.

9 – O foco de Ash Ketchum (erro)

Apesar de Ash ser o grande herói de Pokémon, ele comete uma gigantesca falha ao deixar de capturar grande parte dos monstros que encontra. Faz parte da personalidade dele, todos nós sabemos disso, mas ainda assim ter o slogan como “Gotta Catch ‘em All” durante anos e vê-lo pegar apenas um punhado de novas criaturas foi frustrante para grande parte do público. Afinal de contas, tanto poderia ser explorado e isso acabou sendo deixado de lado.

8 – Uso diferente para os Pokémon (acerto)

Uma das coisas que mais divertiam os fãs era o uso diferente para os monstros de bolso enquanto assistíamos os animes. Pikachu dando carga em dispositivos elétricos para carregar sua bateria, o Ditto se transformar em itens do uso cotidiano e em pessoas ao invés de só em outras criaturas, o surgimento de Jigglypuff tentando encantar o público com suas canções de ninar…tudo parecia ainda maior do que víamos nos games e isso era o máximo. Ou seja, eles não serviam só para lutar!

7 – Regiões inexploradas (erro)

Não está escrito o quanto o anime de Pokémon pulou detalhes básicos das regiões que abordou ao longo de suas temporadas. Alguns locais considerados essenciais para a trama raramente apareciam, em outros casos era o foco diferente ao se citar algumas outras…enfim, virou uma bagunça nas mãos dos roteiristas. Porém, nenhuma outra sofreu como Galar – ela mal apareceu durante o arco “Journeys” e muitas criaturas da oitava geração mal foram vistos. Um descaso total.

6 – Mascote (acerto)

Não sei em que universo os roteiristas desejaram trazer Clefairy como o par do protagonista, mas Pikachu sempre foi a escolha ideal. Carismático, com uma personalidade bem forte e também com poderes capazes de fazer frente a oponentes mais poderosos, ele é o exemplo perfeito de uma marca de sucesso. Mesmo perdendo combates, sua imagem de “vencedor” nunca foi desfeita e sempre ao seu lado que Ash superava os desafios. Um verdadeiro ícone.

5 – Cumprindo a agenda (erro)

Dos anos 2000 para cá, Pokémon caiu em um grande erro ao adicionar uma “data de validade” para seus ciclos. Geralmente cada geração nova tem um período de três anos, o que leva muitas tramas a serem condensadas para se adequar ao surgimento das novas criaturas e também a pular o desenvolvimento de personagens que poderiam ser melhor trabalhados – geralmente os últimos líderes de ginásio, Elite dos 4 e até o Campeão/Campeã. Você assistia sabendo que logo tudo recomeçaria, o que também é um problema, já que nem sempre os companheiros de Ash o acompanhavam durante a viagem.

4 – Afastamento dos games (acerto)

Usar alguns personagens dos games, mas não o protagonista e sua jornada é um dos grandes acertos que o anime trouxe. Principalmente para dar uma aventura própria e inesperada para Ash Ketchum. Ele não é Red, ou seja, suas táticas de combate ainda precisam evoluir muito e ele não faz parte daquele time de protagonistas que em poucos dias se torna um grande treinador. Levou muito tempo para ele formar uma equipe digna dos campeões e aprender com as suas derrotas, o que se torna excelente.

3 – Falta de ligação com os filmes (erro)

Porém, o mesmo não pode ser dito em relação aos longa-metragens. Naquela época, vários animes tinham filmes que serviam como spin-offs da franquia principal – impactando pouco ou quase nada de seus principais eventos. Tudo bem que Mewtwo apagou a mente de todos, mas seu sumiço por anos deixou muita gente orfã do lendário. Não ver Ash, Misty e Brock comentarem sobre o que vivenciaram, como o combate de Lugia contra Articuno, Zapdos e Moltres ou a invasão na mansão dos Unown não caíam muito bem em um grupo que tinha tudo para aprender ainda mais como esse mundo é vasto.

2 – Adição de personalidade (acerto)

Falamos acima sobre a personalidade elétrica de Pikachu, porém um dos grandes acertos era que todos os Pokémon tinham uma para si – o que era excelente. Slowpoke sendo extremamente lento, Gengar brincalhão, Meowth com seu estilo sacana, Charizard “esquentadinho”, Squirtle sempre disposto a ajudar e com estilo…cada um transbordava carisma e até hoje temos uma vasta imagem sobre como cada um pode reagir e como se tornaram personagens próprios dentro desta grandiosa trama.

1 – Excesso de repetição (erro)

Chegamos ao fim da lista e ao principal pecado do anime, sua fórmula batida e cheia de repetições. Por mais de uma década vimos Ash cair no mesmo padrão a cada episódio: encontrar uma nova criatura, ver seu desenvolvimento com algum personagem inédito, ter o Pikachu sequestrado pela Equipe Rocket, derrotá-los, ver eles voando na velocidade da luz e uma lição de moral…para ter a mesma estrutura sendo adaptada no próximo. Chega em um ponto cansativo, onde muitos abandonaram por se sentirem exaustos deste excesso.

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