O caso de abuso de poder policial que aconteceu em Mineápolis causou forte comoção global, reacendendo o movimento Black Lives Matter. Artistas do mundo todo usaram seus pincéis e sprays de tinta para prestarem homenagem a George Floyd e usaram suas artes como protesto contra o racismo estrutural.
Além de denunciar a desigualdade e brutalidade policial que a comunidade negra enfrenta diariamente, as artes vêm para comunicar nossa responsabilidade de desconstruir o racismo sistêmico, que permite que tais eventos aconteçam. Quantas mortes não foram gravadas?
No Instagram, artistas publicaram suas ilustrações com o retrato de Floyd, colocando seu rosto em destaque para que ele fique gravado em nossa memória. Murais de artistas de rua também surgiram ao redor do mundo.
Uma arte de rua, em especial, estampou a imagem de Floyd no muro do cruzamento onde o assassinato aconteceu. Pintado por um coletivo de cinco artistas, o local foi transformado em um memorial para ele.
“Era importante para nós que ninguém nunca passasse por esse cruzamento sem perceber o que aconteceu lá”, disse Xena Goldman, uma das artistas responsáveis pelo memorial.
O mural do artista Donkeeboy pintado em Houston foi criado a pedido de um amigo de infância de Floyd. A arte está localizada do outro lado da rua onde ele cresceu. Amigos e familiares se reuniram ali enquanto o artista trabalhava, trocando histórias e memórias.
O artista Jammie Holmes foi além e levou sua arte para os céus de Dallas, Detroit, Los Angeles, Miami e Nova York. Cada faixa levada por aviões replicaram uma frase dita por Floyd enquanto o policial o atacava.
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