Nos anos 1920, quando a ideia de futuro ainda era pintada com engrenagens, bobinas elétricas e máquinas impossíveis, uma revista se destacou por dar forma a esse imaginário: a Science and Invention. Criada por Hugo Gernsback em 1920, a publicação nasceu da evolução da Electrical Experimenter, de 1913, e logo se tornou referência para quem sonhava com as promessas da ciência e da tecnologia.
O que a diferenciava não eram apenas os artigos sobre experimentos práticos e invenções curiosas, mas principalmente suas capas vibrantes e visionárias. Com cores intensas e traços ousados, elas pareciam abrir janelas para um futuro que misturava ciência real com pura especulação criativa. Eram imagens que capturavam o espírito de uma época em que qualquer avanço tecnológico parecia possível e iminente.
Embora tenha encerrado sua trajetória em 1931, a Science and Invention deixou uma marca duradoura. Suas páginas e, sobretudo, suas capas ajudaram a moldar a estética e o imaginário que mais tarde influenciariam diretamente a ficção científica e a forma como enxergamos o progresso tecnológico até hoje.
Era mais do que uma simples revista: era um convite para acreditar que o amanhã poderia ser construído com a mesma ousadia que estampava suas capas.

























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