No início deste ano, o fotógrafo francês Mathieu Stern descobriu uma caixa escondida no porão da casa de sua família. Nela, haviam pertences de uma garotinha. As fotos de uma cápsula do tempo de 120 anos revelam o que uma menina tinha de mais valioso naquela época.
A caixa de pertences preciosos de uma garotinha que viveu por volta de 1900 continha recortes de papel, uma moeda, uma concha e duas placas fotográficas – o que mais chamou a atenção de Mathieu.
O fotógrafo então revelou as fotos usando o cianótipo, um dos primeiros processos de impressão que prevaleceu até o século 20. Nele, a imagem é revelada em ciano e, consequentemente, em tons azuis. O processo foi descoberto pela botânica e fotógrafa inglesa Anna Atkins, em 1842.
As fotos mostram os bichinhos de estimação de uma menina que guardou a memória das coisas que amava, e a deixou guardada em uma caixa para que alguém do futuro a encontrasse.
Em 2020, Mathieu foi o afortunado de ter um encontro desse, e pôde compartilhar do sentimento de alguém que viveu há mais de cem anos.
O fotógrafo decidiu criar uma crônica visual do acontecimento, mostrando também o procedimento fascinante de revelação das fotos, em um vídeo que você confere no player abaixo.
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