Better Call Saul

Sons de drinques sendo feitos, o bate bate da massa de bolo, cenas em preto e branco e a face de Saul Goodman que surge da escuridão marcam o início da nova série de Vince Gilligan, o responsável pelo mega-sucesso Breaking Bad.

Desta vez o diretor nos contará, em forma de prévia, a história do advogado infame que vimos no outro seriado e que “salvou a pele” de Walter White e seu companheiro Jesse Pinkman.

Better Call Saul estreou com o pé direito. Logo de cara nota-se que a fotografia, trilha sonora, edição e direção estão impecáveis. Assim como o humor ácido do protagonista, que é demonstrado nos primeiros minutos do seriado, durante uma audiência no tribunal.

A narrativa tem início ao acompanhar um homem quebrado, sem dinheiro e sem escrúpulos, chamado James McGill. Ele ainda não era Saul Goodman, mas já se aproveitava de brechas e de pequenos (ou grandes) delitos para se dar bem.

Como de praxe, ele costuma defender legalmente, como advogado, pessoas de índoles questionáveis. Um cara que preenche a lacuna que ninguém se atreve, e de certa forma tem a coragem de pegar casos esdrúxulos e, vez ou outra, sair vitorioso.

Assim como Breaking Bad, caminhamos ao lado de um personagem cheio de problemas e que precisa dar um jeito em sua situação financeira para simplesmente não ir para o buraco. Poderosos personagens já foram apresentados (como o Mike, que mais tarde se tornará o braço direito de Goodman), Chuck – o irmão mais velho dele, e uma surpresa inusitada no final do primeiro episódio.

Better Call Saul começa em branco e preto, mas com um flashback no futuro do infame advogado – quando ele assiste suas propagandas de TV em um VHS. É uma bela retratação da realidade feia, desgastante e cheia de problemas morais.

O seriado estreou no Netflix dia 9 de fevereiro, junto com a exibição na AMC americana. Toda terça-feira sai um episódio novo.

Para finalizar, uma mensagem que o Saul para os brasileiros antes da estreia: