Fãs de corrida arcade têm motivo para comemorar: um dos títulos mais amados dos fliperamas, San Francisco Rush 2049, acaba de ganhar uma versão nativa para PC graças ao Project R, uma iniciativa liderada por uma comunidade dedicada que busca preservar e modernizar o jogo sem perder sua essência original.
Diferente de emulações tradicionais, que podem ser pesadas e cheias de complicações, o Project R é uma conversão direta que roda suavemente em máquinas modernas, mantendo toda a adrenalina das pistas neon e dos carros alucinantes que marcaram época. Para jogar, no entanto, é necessário ter os arquivos originais do jogo de arcade, seja da versão Rush: The Rock ou de Rush 2049 (incluindo as edições Tournament e Special). Esses arquivos não estão incluídos no projeto, respeitando assim os direitos autorais dos criadores.
A experiência é otimizada para hardware contemporâneo. A execução exige uma placa de vídeo compatível com Vulkan 1.2, a maioria das GPUs integradas ou dedicadas atuais funciona perfeitamente, mas placas AMD muito antigas (anteriores a 2015) podem encontrar limitações de memória. O jogo também é compatível com uma ampla gama de processadores lançados nos últimos 10 anos, e funciona até no Steam Deck. Usuários de macOS (com chips Intel ou Apple Silicon) e Linux (Ubuntu 22.04 ou superior) também podem aproveitar a experiência.

O suporte a controles é outro destaque. O Project R reconhece gamepads de Xbox e PlayStation, além de volantes das marcas Logitech, Thrustmaster e Fanatec com force feedback, tudo ajustável para maior precisão. Teclado e mouse devem ser implementados no futuro.
Além do desempenho, o projeto oferece opções de personalização: é possível mesclar conteúdos das diferentes versões do jogo, ajustar elementos de interface, escolher entre efeitos de partícula modernos ou mais fiéis ao original, e até desativar aquela clássica voz de “Checkpoint!” para quem busca uma experiência mais limpa, ou mais nostálgica.
Disponível para Windows, macOS e Linux, o Project R não é só um tributo; é uma celebração comunitária de um clássico que não merecia ser esquecido.
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