Ficar em casa é uma realidade conflituosa neste ano de 2020. Tivemos que aprender a usar a imaginação para recriar os ambientes que tínhamos fora dela: os cinemas, as baladas, o trabalho, a faculdade… enfim, praticamente tudo.

A pandemia exigiu que voltássemos para nosso lar e aprendêssemos a conviver sozinhos, uns com os outros, a ter paciência e nos reinventar.

No entanto, para alguns “ficar em casa” é um desafio. Afinal, não estamos falando de uma escolha, mas de uma necessidade imposta pela nossa realidade pandêmica.

Na animação “How to Be at Home”, a diretora Andrea Dorfman e a poetisa Tanya Davis se juntaram para representar como é possível nos manter conectados com nós mesmos e com a sensação de conexão com os outros, enquanto estamos separados fisicamente das pessoas.

“Vá lá fora se puder, respire o ar

existem árvores para abraçar

não tenha vergonha

é sua amiga, é sua mãe, é sua nova paixão

coloque sua bochecha contra a casca da árvore, é uma coisa viva para tocar”

Como ficar em casa – uma animação

A diretora também já desenvolveu um outro curta intitulado “How to Be Alone”, que explorava a linha tênue entre solitude e solidão nos tempos da pandemia. No vídeo, ela mesma aparece realizando atividades sozinha e demonstra como faz para combater este sentimento durante o isolamento social.


Leia também: Uma narrativa visual sobre o isolamento na era do coronavírus | As cidades vazias ao redor do mundo | Pessoas estão recriando obras de arte na quarentena | Artista retrata como é viver em isolamento com o marido em tirinhas

Leia mais sobre Pandemia | Quarentena | Animações & Curtas | Isolamento social

Inscrever-se
Notificar de
guest

0 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Pin