O editor de O Brutalista (The Brutalist), Dávid Jancsó, revelou em uma entrevista que usou IA em algumas partes do filme. Ele utilizou o Respeecher, um programa de IA para voz, para ajustar o húngaro de Adrien Brody, e o Midjourney, outra ferramenta de IA, para criar prédios que aparecem no final do filme.
Esses prédios foram redesenhados por um artista antes de serem incluídos na produção.
O uso de IA em correção vocal é um tema polêmico. Recentemente, a mesma tecnologia foi usada nos vocais de Selena Gomez em Emilia Perez, mas houve muitas críticas à falta de autenticidade no espanhol dela.
E quanto ao uso de IA para criar imagens? Esse é um ponto sensível.
Em The Brutalist, mesmo com o redesenho feito por um artista, a base das imagens veio da IA. Essa prática levanta preocupações na indústria sobre a redução do papel humano no processo criativo.
Será que isso vai afetar as chances de The Brutalist e Adrien Brody no Oscar? É um momento delicado, pois estamos na reta final da temporada de prêmios, quando todos os grandes concorrentes são analisados de perto.
Algumas pessoas brincaram que Jancsó deve ter apostado no Timothée Chalamet para fazer essas declarações agora.
Com pouco mais de um mês para o Oscar, The Brutalist e Brody são os favoritos em suas categorias. Porém, muitas pessoas veem o uso de IA como algo que dá uma “vantagem extra”.
Apesar de Brody ter recebido muitos elogios por seu papel como sobrevivente do Holocausto e arquiteto, alguns votantes podem hesitar em premiar uma performance que não foi 100% feita por ele.
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