O universo de Dexter sofreu um duro golpe recentemente. A Paramount+ cancelou a série prequel Dexter: Original Sin, que já havia sido renovada para uma segunda temporada, e o criador da franquia, Clyde Phillips, não está nada satisfeito com a forma como a situação foi conduzida.
Em entrevista ao podcast Dissecting Dexter, Phillips relatou que a notícia chegou por telefone, de forma abrupta, depois de toda a equipe e elenco já terem sido informados da renovação. “Não foi bem conduzido, e não estou feliz com isso”, desabafou.
O cancelamento é ainda mais frustrante quando se leva em conta os planos ambiciosos que estavam em andamento. Phillips revelou que a ideia era expandir o universo de Dexter nos moldes do que Taylor Sheridan fez com Yellowstone. Havia projetos para prequels focados em personagens como o sargento Doakes e o capitão Matthews, além de duas outras produções já bastante desenvolvidas: Trinity, centrada no assassino vivido por John Lithgow, e uma série sobre Harrison, o filho de Dexter.
“Escrevi por um ano, criei o ‘universo Dexter’”, contou Phillips, destacando que Trinity já tem dez roteiros prontos. No entanto, com a fusão da Paramount com a Skydance, as prioridades mudaram, e tudo foi colocado na gaveta.
Agora, a única produção que segue em frente é Dexter: Resurrection, que terá uma nova sala de roteiristas para a segunda temporada. Quanto a Trinity e os outros spin-offs, Phillips é cético: “Se cancelaram Original Sin, que era um sucesso garantido, como vão apostar em Trinity?”
Para os fãs, a notícia é uma decepção dupla: além de perder a chance de explorar mais fundo a história do jovem Dexter, interpretado por Patrick Gibson, também ficam pelo caminho narrativas promissoras que dificilmente verão a luz. Pelo menos por enquanto, o futuro do “Dexterverso” parece depender apenas do sucesso de Resurrection.
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