O que acontece quando você vai contra todas as regras de um governo ditatório? Essa é a resposta que temos em Jogos Vorazes – Em Chamas, o segundo filme da quadrilogia, que adaptam as histórias dos livros homônimos criados por Suzanne Collins.
O filme conta exatamente o que acontece após os eventos do primeiro filme, no qual vemos que as atitudes da protagonista Katniss (Jennifer Lawrence) levaram as pessoas a se rebelarem contra os opressores da Capital. Porém, ela mesma está em conflito interno com o papel adquirido de símbolo da revolução, quando na verdade, não queria nada disso.
O presidente Snow (Donald Sutherland), que não quer ver a revolução tomar força, ameaça Katniss e a obriga a representar um papel de aliada da Capital de modo a reverter a situação. Pois vê, cada vez mais, os distritos se unindo e ganhando forças para uma possível guerra civil.
Mais Jogos Vorazes
Os planos de Snow não saem como planejado e, com uma eminente guerra a caminho, ele tenta a sua cartada final: uma edição especial dos Jogos Vorazes, com regras alteradas para mostrar à sociedade que nada é mais forte do que a Capital.
É nesse filme que vemos a verdadeira face da Capital: opressora, arrogante e manipuladora. É inevitável fazer analogias com a vida real para cada ação que ocorre no filme. É revoltante ver as imposições feitas pelos “poderosos”, e ver os mais fracos sendo obrigados a realizar coisas que não desejam, mas precisam caso queiram sobreviver.
Você se apega aos personagens, assim como eles se apegam uns aos outros, e é impossível imaginar que apenas um sairá vivo da arena.
Jogos Vorazes e a política do pão e circo
O único ponto fraco do filme (ou não, dependendo do ponto de vista), é a maneira como a história é finalizada. Assim como Senhor dos Anéis – As Duas Torres, Jogos Vorazes – Em Chamas serve apenas de ponte entre o primeiro e terceiro filme. Isso significa que será preciso esperar pelo terceiro e quarto filmes da franquia, para ver o desfecho da saga de Katniss Evergreen.
Jogos Vorazes – Em Chamas é um filme que deveria fazer com que todos espectadores refletissem e pensassem se é justa a maneira como vivemos hoje. Me impressiona o quanto a política do “pão e circo”, tão mostrada no filme, é atual e tem funcionado na vida real. Até mesmo criticas a costumes da sociedade são feitos no filme como, por exemplo, a cena da festa na Capital, em que as pessoas vomitam para poder comer mais, enquanto outros passam fome em outros distritos.
O conteúdo crítico do filme, leva os Blockbuster a outro patamar
Outro ponto a observar é que a produção deste filme foi levada a outro nível, afinal, foram investidos 140 milhões de dólares. O dobro de orçamento do primeiro filme da franquia. Junte isso ao fato de que não precisamos mais de apresentações dos personagens principais nem para que servem os jogos, e temos um filme que se desenrola de forma muito fluida e te deixa preso (e revoltado) o tempo todo.
Apesar de ser um filme blockbuster, feito para ocupar o lugar de filmes como Crepúsculo e Harry Potter, o conteúdo crítico de Jogos Vorazes faz com que essa franquia se sobressaia em relação as outras no mercado. Jogos Vorazes possui a medida certa de emoção, ação e romance, com atuações muito boas e atores de peso. E que venham, então, os próximos jogos vorazes!
Nota: 4/5
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The Hunger Games: Catching Fire (2013)
Diretor: Francis Lawrence Roteiro: Simon Beaufoy e Muchael Arndt
Site oficial: http://www.thehungergamesexplorer.com/us/epk/hunger-games/
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