As estatísticas da maior estufa do Japão confirmam: o cultivo em estufas chega a ser 100 vezes mais produtivo do que métodos tradicionais.
Com 25 mil metros quadrados é possível produzir 10 mil pés de alface por dia, usando 40% menos energia 80% menos desperdício de alimentos e 99% menos uso de água do que campos a céu aberto.
O empreendimento da Mirai Corporation teve tanto sucesso que ganhará “estufas irmãs” as quais usarão as mesmas tecnologia em Hong Kong, Rússia, Mongólia e China nos próximos anos.
A iluminação LED personalizada ajuda as plantas a crescer até duas vezes e meia mais rápido, uma das muitas inovações desenvolvidas nesta empresa.
O responsável pela façanha é Shigeharu Shimamura, um homem que ajudou a transformar uma antiga fábrica de semicondutores na maior fazenda indoor do planeta.
A fábrica foi instalada depois do terremoto e tsunami que atingiu o Japão em 2011. A construção teve de ser abandonada, e posteriormente serviu como um ótimo lugar para a estufa.
Shimamura cultiva os vegetais com um ciclo de dia e noite mais rápido, junto com o equilíbrio de temperaturas, humidade e intensidade de luz. O desperdício é drasticamente reduzido e as plantas crescem extremamente rápido.
Atualmente o processo é “meio-automatizado”, mas no futuro, a ideia é que seja completamente robotizado.
“Acredito que, pelo menos tecnicamente, nós podemos produzir quase qualquer tipo de planta em uma fábrica”, diz Shimamura. “Mas o que faz mais sentido econômico é a produção de legumes de rápido crescimento que podem ser enviados para o mercado rapidamente. Isso significa os legumes de folhas para nós agora. No futuro, porém, gostaríamos de expandir para uma maior variedade de produtos. Não são apenas os vegetais que estamos pensando, no entanto. A fábrica também pode produzir plantas medicinais”.
O objetivo final é que o sistema todo seja refinado e possa atender áreas com problemas de recursos em todo o mundo – em países ou cidades em desenvolvimento.
