O que queijo e teclados mecânicos têm em comum? À primeira vista, nada. Mas um grupo de entusiastas decidiu unir esses dois universos de um jeito inusitado: criando um teclado com formato de uma tábua de queijos.
Além do visual criativo, a brincadeira revela uma conexão curiosa entre as duas paixões, e ela está na linguagem.
Tanto os fãs de queijos quanto os aficionados por teclados usam termos quase poéticos para descrever suas experiências.
No mundo dos queijos, por exemplo, quando um mofo natural e comestível aparece, ninguém diz que ele “estragou”, ele está com uma “flor” (ou bloom, no inglês técnico). Um cheiro forte? Nada de mau odor: é “intenso” ou “robusto”. E o clássico “cremoso” vai além do sabor, é uma sensação.
Curiosamente, esse mesmo vocabulário foi adotado no universo dos teclados. Lá, “cremoso” descreve a suavidade do toque de uma tecla. Pode parecer estranho, mas faz sentido para quem vive essa paixão: é sobre a sensação, a resposta tátil, o prazer em digitar.
No fim, a tábua-teclado pode até parecer uma brincadeira, mas reflete como dois mundos distantes se encontram na forma como seus fãs descrevem, com paixão e criatividade, o que os encanta.






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