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25 recentes filmes de diretoras mulheres

Entramos em uma nova década do cinema com diretoras mulheres a todo o vapor. Olhando para trás, nos últimos três anos pelo menos, vemos que cineastas mulheres têm conquistado cada vez mais espaço na indústria do cinema. Embora a equidade de gênero em si ainda esteja distante, especialmente quando se trata de grandes festivais, como o Oscar.

Diretoras mulheres estão trazendo novas maneiras de contar histórias. Uma perspectiva feminina necessária sobre História, injustiça social, desejo, abuso, adaptações de clássicos da literatura, ficção científica, tabus e até super-heróis dos quadrinhos.

Isso só é possível porque mulheres romperam como o silêncio e comandaram transformações sociais nos últimos anos, encorajando umas às outras a conquistar seus lugares em espaços antes dominados predominantemente por homens.

É claro que essa lista não contém todos eles, apenas são um apanhado daqueles que eu tive um prazer de conhecer ou que aguardo ansiosamente pelo lançamento.

Eu te convido a contemplar o trabalho de grandiosas diretoras que saíram da direção de curtas-metragens, videoclipes e documentários para mostrar seu trabalho em longas-metragens, ou que já estão em carreira há tempos e merecem o destaque devido.

Enfim, mulheres que iniciaram agora ou estão alavancando a carreira em uma nova era do cinema.

A Jornada (Proxima, 2019)

25 filmes recentes de diretoras mulheres

Eva Green interpreta uma astronauta francesa, convocada para uma missão espacial. Em treinamento, enquanto enfrenta os limites do próprio corpo e luta para conquistar o respeito de seus colegas homens, ela lida paralelamente com a maternidade. Uma ode à todas as astronautas mulheres, cujas histórias são referenciadas neste longa espanhol –  o terceiro da diretora francesa Alice Winocour (Cinco Graças (2015), Transtorno (2015)).

Transtorno Explosivo (System Crasher, 2019)

25 filmes recentes de diretoras mulheres

Uma montanha russa de sensações, este longa alemão acompanha Benni, uma menina de nove anos que se tornou uma “destruidora de sistemas” aos olhos dos serviços de proteção infantil. Transferida incontáveis vezes de abrigo, sua única vontade é voltar para casa e ficar com a mãe, que tem medo da própria filha.

Primeiro longa da diretora alemã Nora Fingscheidt.

Aurora (2019)

25 filmes recentes de diretoras mulheres

Comédia dramática finlandesa segue Aurora, uma mulher impulsiva que foge do amor. Durante uma noite de bebedeira, ela conhece Darian, um cara sossegado que está fugindo da morte. A história desenvolve um romance nada comum, onde personalidades e realidades opostas se conflitam.

Primeiro longa da diretora finlandesa Miia Tervo, no mesmo ano, também dirigiu outra comédia dramática: Tottumiskysymys.

The Nightingale (2018)

25 filmes recentes de diretoras mulheres

1825. A jovem irlandesa Clare inicia uma caçada por um oficial britânico em busca de vingança. Ao desbravar a floresta da Tasmânia, acompanhada de um aborígene chamado Billy, Clare testemunha a barbárie da colonização britânica.

Segundo longa da diretora australiana Jennifer Kent, que em 2014 dirigiu uma joia do terror: The Babadook.

Rainha de Copas (Dronningen, 2019)

25 filmes recentes de diretoras mulheres

Anne é advogada do direito das crianças e dos adolescentes e não encontra dificuldades em estreitar laços com seu problemático enteado Gustav, filho do primeiro casamento de seu marido. Nos tornamos cúmplice do relacionamento romântico entre os dois, em uma situação complexa, que revela sombras onde nada é o que realmente parece.

Em seu segundo longa, a diretora dinamarquesa May el-Toukhy (Lang Historie Kort (2015)) se despe de qualquer julgamento moral para conduzir um drama que tira o espectador da zona de conforto.

Cafarnaum (Capernaum, 2019)

Após fugir de seus pais negligentes e abusivos, Zain, um menino de 12 anos, é condenado a cinco anos de prisão. Como protesto contra a vida que lhe foi imposta, ele resolve processar seus pais. Ao longo do filme, acompanhamos os passos de Zain até chegar em sua decisão inusitada.

Em seu terceiro longa, a atriz e diretora libanesa Nadine Labaki (E Agora, Onde Vamos? (2011), Caramelo (2007)) narra o drama dos imigrantes sírios em Beirute, com uma trama carregada de drama, lirismo e discurso humanista.

Fora de Série (Booksmart, 2019)

A atriz Olivia Wilde estreia como diretora com uma comédia sobre duas melhores amigas adolescentes nerds, que passaram o ensino médio inteiro seguindo uma vida regrada. Na véspera da formatura, elas decidem festejar tudo o que não fizeram ao longo de 4 anos em uma única noite. Fugindo dos moldes de comédias sobre formatura, Wilde foca nesta fase de transição sob a perspectiva feminina.

Adoráveis Mulheres (Little Women, 2019)

Em meio à Guerra Civil nos EUA, quatro irmãs amadurecem e convivem com as personalidades distintas umas das outras, e enfrentam os desafios de permanecer unidas à medida que ingressam na vida adulta.

Greta Gerwig sabe contar histórias sobre mulheres. Depois da tensão do relacionamento à distância em Nights and Weekends (2008) e da jovem de personalidade explosiva em busca de autonomia em Lady Bird (2017), a diretora traz uma adaptação original sobre o clássico da literatura americana Little Women, publicado em 1868.

A Despedida (The Farewell, 2019)

Restam apenas algumas semanas de vida para Nai Nai, a avó de uma família chinesa. Seus filhos e netos decidem manter o diagnóstico em segredo, e organizam um casamento de última hora para reunir todos os parentes mais distantes, em um último encontro.  

O drama familiar de apertar corações é o segundo longa dirigido pela cineasta chinesa Lulu Wang (Póstumo (2014)).

Um Lindo Dia na Vizinhança (A Beautiful day in the Neighborhood, 2019)

Baseado em eventos reais, o drama biográfico narra a amizade inspiradora entre o jornalista Tom Junod e Fred Rogers, criador de um programa infantil de TV muito popular na década de 1960, nos EUA. Em 1998, durante as entrevistas, o apresentador conseguiu transformar a visão de mundo do jornalista investigativo.

Segundo longa da diretora Marielle Heller (Poderia me Perdoar? (2018) , O Diário de uma Adolescente (2015)).

Queen & Slim (2019)

Durante o primeiro encontro, um casal negro é detido por uma pequena infração de trânsito. O que era parece ser uma abordagem simples da polícia acaba desenrolando eventos catastróficos.

Este é o primeiro longa da diretora estadunidense, que anteriormente se dedicava a direção de vídeos musicais; já trabalhou com Beyoncé, Jay-Z, Rihanna, Christina Aguilera, Jenifer Lopez e Lilly Alen.

Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa (Birds of Prey, 2020)

Harley Quinn se separa do Coringa e forma um grupo inusitado de heroínas com Canário Negro, Caçadora, Cassandra Cain e a policial Renée Montoya, para combater um criminoso que ameaça Gotham. Uma história sobre a querida psicótica de Gotham, carregada de empoderamento feminino sem forçar a barra.

Segundo longa da diretora chinesa Cathy Yan (Dead Pigs (2018))

Viúva Negra (Black Widow, 2020)

Thriller de espionagem acompanha a personagem da Marvel, Viúva Negra, forçada a revisitar sua história de vida e as relações que deixou para trás após se tornar uma Vingodora, quando uma conspiração perigosa conectada com seu passado surge.

Após aventuras com os Vingadores, ela retorna para seu país de origem e se une à antigos aliados para acabar com o programa governamental que a transformou em uma assassina. 

Quinto longa da diretora australiana Cate Shortland (Salto Mortal (2004), A Síndrome de Berlin (2017), Lore (2012), The Silence (2019))  

Nomadland (2020)

Após perder tudo na Grande Recessão, uma mulher de sessenta anos embarca em uma jornada pelo oeste americano, vivendo como uma nômade dos tempos modernos.

Quarto longa da diretora chinesa Chloé Zhao (The Rider (2017), Songs my Brothers Taught Me (2015), The Eternals (2021)).

Mulan (2020)

Live-action da animação da Disney sobre a jornada épica de Mulan até se tornar uma guerreira reverenciada.

Sexto longa dirigido pela cineasta neozelandesa Niki Caro (Memory & Desire (1998), The Vitner’s Luck (2009), Terra Fria (2005), McFarland dos EUA (2015) , O Zoológico de Varsóvia (2017) )

Retrato de uma Jovem em Chamas (Portrait de la jeune fille en feu, 2019)

Em uma ilha isolada na Bretanha, no final do século XVIII, uma artista deve pintar o retrato de casamento de uma jovem sem que ela saiba. Ao observar a mulher todo dia, as duas se aproximam e questionam o que lhes é imposto enquanto mulher, em sua época.

Quarto longa da diretora francesa Céline Sciamma (Garotas (2014), Tomboy (2011), Lírios d’água (2007) )

O chão sob meus pés (The Ground Beneath my Feet, 2019)

Lola é uma eficiente conselheira de finanças, viciada em trabalho, que esconde seu passado de todos, e mantém oculta a doença mental de sua irmã esquizofrênica, que quanto tenta cometer suicídio, coloca em risco a vida pessoal e profissional de Lola.

Sexto filme da diretora austríaca Marie Kreutzer (Corsage, Gruber geht (2015), Die Vaterlosen (2011), Was hat uns bloß so ruiniert (2016), Die Notlüge (2017)).

Never Rarely Sometimes Always (2020)

Duas amigas inseparáveis, Autumn e Skyler, saem da Pensilvânia rural e enfrentam a vulnerabilidade adolescente na grande Nova York, em busca de procedimento médico após Autumn descobrir que está grávida. Em um caminho repleto de machismo, onde nada é dado sem algo em troca, apenas a união feminina é a esperança.

Terceiro longa da diretora americana Eliza Hittman (Parece Amor (2013), Ratos de Praia (2017)).

Ordinary Love (2019)

Um casal de meia idade enfrente um período conturbado da vida quando a mulher recebe o diagnóstico e câncer de mama. O drama retrata de maneira realista o amor, mostrando como uma relação é construída de pequenas coisas, todos os dias.

Terceiro longa da diretora Lisa Barros D’Sa, coproduzido com seu marido Glenn Leyburn (Good Vibrations (2012), Cherrybomb (2009)).  

The Assistant (2019)

A assistente de um executivo poderoso se torna cada vez mais consciente do abuso que sofre todo dia, à medida que vê todos os aspectos de sua vida ameaçados.

A australiana Kitty Green adaptou seu curta-metragem de mesmo nome em seu primeiro longa como diretora. Anteriormente, dirigiu os documentários Quem é JonBenet (2017), The Face of Ukraine (2015), Ukraine Is Not a Brothel (2013).

Clemency (2019)

Bernardine Williams é administradora de uma prisão, onde foi responsável por conduzir presos ao seu destino final no corredor da morte. Após criar laço afetivo com um homem que será executado, ela entra em crise existencial e tem questionamentos morais a respeito de seu trabalho.

Primeiro longa da diretora nigeriana-americana  Chinonye Chukwu, que também é responsável pela direção de dois episódios da série Americanah, adaptação do romance de Chimamanda Ngozi Adichie.

The Lodge (2019)

O pai de Aiden e Mia, decide enviar os filhos para uma cabana isolada com Grace, sua nova namorada, para que eles se acostumem a conviver juntos. O trio, no entanto, passa por eventos perturbadores quando o passado sombrio de Grace envolvendo uma seita religiosa é usado contra ela.

Terror psicológico da dupla de diretores austríacos Veronika Franz e Severin Fiala, responsáveis pelo tenebroso Goodnight Mommy (2014).

Papicha (2019)

Argélia, 1997. Em meio à Guerra Civil, terroristas que desejam um estado islâmico e arcaico estão por toda parte. Neste contexto, as mulheres também sofrem forte opressão quando tentam assumir o controle de seus corpos, roupas e espaço público. A jovem Nedjma decide arriscar a própria vida ao organizar um desfile de moda.

Primeiro longa da diretora russa Mounia Meddour.

Capitã Marvel (Captain Marvel, 2019)

Carol Danvers se torna uma das heroínas mais poderosas do universo quando a Terra enfrenta uma guerra galáctica entre duas raças alienígenas.

Quarto filme dirigido por Anna Boden em parceria com Ryan Fleck (Parceiros de Jogo (2015), Se Enlouquecer Não se Apaixone (2010), Perseguindo um Sonho (2008).

Mulher-Maravilha 1984 (2020)

Sequência de Mulher-Maravilha (2017), ambos dirigidos por Patty Jenkins, responsável pela direção do filmaço Monster: Desejo Assassino (2003)


Leia também: 20 filmes de terror dirigidos por mulheres

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