Pela primeira vez em uma década, o Google decidiu dar um refresh no seu icônico logotipo “G”, aquele que aparece em apps, navegadores e até no favicon da aba do seu Chrome. A mudança é sutil, mas perceptível: as quatro cores tradicionais (vermelho, amarelo, verde e azul) agora se fundem em um degradê suave, sem divisões marcadas. O resultado é um visual mais fluido e moderno, alinhado com a estética do Gemini (a inteligência artificial do Google) e do Material You, a linguagem de design da empresa que prioriza minimalismo e adaptabilidade.


O novo “G” já está chegando aos poucos aos usuários – começando pelo app do Google Search no iOS e, em breve, na versão beta do app para Android. A ideia é que o design se adapte melhor a telas pequenas, temas escuros e diferentes contextos, mantendo a identidade visual da marca sem perder legibilidade.
Desde que foi fundado, em 1998, o Google já passou por várias reformulações no seu logo, sempre acompanhando as tendências de design e a evolução da própria empresa. Em 2010, surgiu o primeiro “G” independente, um favicon simples com um “g” minúsculo em branco sobre fundo azul. Três anos depois, a logo principal perdeu os efeitos 3D e ganhou um visual mais plano e limpo. Mas a grande virada veio em 2015, quando a empresa adotou a fonte Product Sans – geométrica e sem serifa – e transformou o favicon em um “G” maiúsculo dividido em quatro cores.

Agora, quase dez anos depois, o degradê surge como mais um passo nessa evolução. Nada muito radical, mas o suficiente para mostrar que, mesmo sendo uma das marcas mais reconhecidas do mundo, o Google ainda sabe se reinventar – nem que seja pixel por pixel.
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