Pouca gente sabe, mas James Cameron chegou perigosamente perto de comandar o primeiro Jurassic Park. Em uma entrevista recente, o diretor contou que até tentou comprar os direitos do livro de Michael Crichton antes de Steven Spielberg, mas perdeu a corrida por meras horas. E, olhando para trás, ele acredita que isso foi o melhor que poderia ter acontecido.
Cameron explicou que Spielberg era o nome certo para levar os dinos ao cinema, enquanto ele provavelmente teria seguido por um caminho bem mais sombrio.
Nas palavras do cineasta, sua versão seria “R-rated e assustadora demais”, praticamente “Aliens com dinossauros”.
Considerando o histórico de Cameron, dá para imaginar algo brutal, claustrofóbico e cheio de tensão, um Jurassic Park bem diferente do que conhecemos.
Quando estreou em 1993, o filme de Spielberg já tinha seus momentos de puro terror, especialmente para um PG-13, e estabeleceu um novo padrão para efeitos visuais e cinema de aventura.
Com Laura Dern, Sam Neill e Jeff Goldblum, a adaptação se tornou um marco da cultura pop e abriu caminho para toda a franquia, incluindo o recente Jurassic World Rebirth.
Enquanto isso, Cameron seguiu sua própria trilha. Logo depois lançou True Lies em 1994, outro clássico dos anos 90.
Hoje ele está concentrado em expandir a saga Avatar, que volta em dezembro com Avatar: Fire and Ash.
O novo capítulo apresenta o povo Ash, uma facção Na’vi de região vulcânica liderada por Varang, interpretada por Oona Chaplin. David Thewlis também entra para o elenco como Peylak, líder dos Wind Traders.
Embora a versão “paralela” de Jurassic Park dirigida por Cameron seja uma daquelas grandes especulações de Hollywood que sempre rendem conversa, o próprio diretor não demonstra nenhum arrependimento.
Para ele, Spielberg entregou exatamente o filme que o mundo precisava, e ele pôde seguir explorando sua própria mitologia épica em Pandora.
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