- James McAvoy não vê problemas em termos remakes de filmes no geral;
- O astro é um dos principais atores da nova versão de “Não Fale o Mal”;
- O diretor do longa aponta que há diferenças entre ambos os longas-metragens
O ator James McAvoy estará presente no remake de Não Fale o Mal e afirma que não há problema neste tipo de produções – mesmo que o original, lançado na Dinamarca, tenha completado apenas dois anos de sua estreia (2022).
De acordo com o profissional, este tipo de produções podem dar sentidos diferentes e se comunicarem com um público que não teve acesso ou que não veria o “original”.
Quando fiz Macbeth, eu não fiz um remake de Macbeth. Sim, teve bilhões, centenas de milhões de vezes que esta história já foi contada, mas grandes histórias podem ser contadas novamente – especialmente se as audiências não viram pela primeira vez que as originais estiveram disponíveis. Será que a grande comunidade cinematográfica se movimentaria para ver o longa original? Não. Eles verão o original agora que tem um novo? Talvez, se eles virem esse e pensarem ‘amaria ver uma outra versão’. Então eu acho que não há problema, nunca vi um problema nisso.
Eco na mensagem de James McAvoy
Complementando a fala do ator, o diretor da nova versão de Não Fale o Mal – James Watkins – também se pronunciou e afirma que o ponto é que mesmo contando uma história similar, os sentidos mudam com a interpretação e escolhas feitas na produção.
Não há sentido em fazer um remake de um filme a não ser que você traga algo um pouco diferente a ele. O longa de Christian não é antigo e existe e é realmente muito bom. Se você quer ver este filme, você pode. Eu vi e achei fantástico, até pensei ‘Sim, eu consigo. Consigo levar isso para um lugar um pouco diferente’. Há muito barulho e você pode acabar deixando isso decidir por você. É direito seu ficar na defensiva, mas ao mesmo tempo, tem de se lembrar de que há pessoas que não viram a outra versão do filme.
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