Séries e TV

Mark Hamill revela por que abandonou o Coringa e voltou como Luke Skywalker em The Mandalorian

Mark Hamill não é apenas um ícone da cultura pop, é uma lenda viva que deu vida a dois personagens inesquecíveis: Luke Skywalker, o herói de Star Wars, e o Coringa, a voz do caos no universo animado do Batman. Em uma entrevista recente ao The Hollywood Reporter, o ator abriu o jogo sobre suas experiências com ambos os papéis, revelando curiosidades e decisões emocionantes que marcaram sua trajetória.

Sobre seu inesperado casting como o Coringa em Batman: The Animated Series, Hamill contou que inicialmente duvidou que conseguiria o papel. “Logo após anunciarem que Michael Keaton seria o Batman, os fãs entraram em pânico porque ele era o ‘Mr. Mom’, um ator cômico. Imaginei: ‘Se reclamaram do Batman, como vão aceitar Luke Skywalker como o Coringa? Não tenho chance!'”.

Essa descrença, ironicamente, foi sua grande vantagem. “Como achei que não conseguiria, fiquei relaxado na audição. Soltei a voz e saí do estúdio me sentindo o máximo: ‘Tentem superar isso!'”. O resultado foi tão impressionante que muitos nem acreditaram que era ele por trás da risada do vilão.

Hamill deu voz ao Coringa por décadas, sempre ao lado de Kevin Conroy, o Batman de gerações. Com o falecimento de Conroy em 2022, porém, Hamill decidiu encerrar sua jornada como o palhaço do crime. “Só aceitaria fazer o Coringa de novo se o Kevin estivesse como Batman. Sem ele, não vejo motivo para voltar”.

Já em relação a Luke Skywalker, o ator admitia ter tido “sérias reservas” em retornar para a trilogia sequela de Star Wars. Foi a presença de Harrison Ford e Carrie Fisher que o convenceu. “Se eu não aparecesse em O Despertar da Força, me tornaria ‘o homem mais odiado do mundo nerd'”, brincou.

Sua participação em The Mandalorian, no entanto, foi especial. “Luke tinha um começo e um fim, mas não um meio. Nunca o vimos como um Mestre Jedi no auge de seus poderes. Ele era idealista, resiliente… e aquela era a chance de mostrar isso”. Hamill elogiou ainda os showrunners Jon Favreau e Dave Filoni: “Eles entendem Star Wars como George Lucas. Foi maravilhoso”.

Assim, enquanto a porta está fechada para o Coringa, Hamill encerrou sua jornada jedi com a paz de quem deu a Luke Skywalker o final que merecia. E para os fãs, fica o legado de um artista que soube honrar dois dos papéis mais importantes da história dos quadrinhos e do cinema.

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Jornalista há mais de 20 anos e fundador do NERDIZMO. Foi editor do GamesBrasil, TechGuru, BABOO e já forneceu conteúdo para os principais portais do Brasil, como o UOL, GLOBO, MSN, TERRA, iG e R7. Também foi repórter das revistas MOVIE, EGW e Nintendo World.

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