Era o fim de uma era: no dia 5 de maio de 2025, o Skype, pioneiro das chamadas online, foi desativado definitivamente pela Microsoft. A empresa decidiu encerrar o desenvolvimento do aplicativo para focar exclusivamente no Microsoft Teams, sua plataforma unificada de comunicação e colaboração. Quem ainda usava o Skype pode migrar gratuitamente para o Teams, levando consigo todos os contatos e histórico de conversas – basta fazer login com a mesma conta.
A queda no número de usuários explica a decisão. No auge, em meados dos anos 2010, o Skype chegou a ter mais de 300 milhões de usuários ativos por mês. Mas, em 2025, esse número havia encolhido para apenas 23 milhões. A concorrência de aplicativos como Zoom e Discord durante a pandemia, somada a uma série de mudanças controversas na interface e atualizações pesadas, acelerou o declínio do serviço.
Para a Microsoft, o Teams – que suporta chamadas com até 10 mil participantes e integra ferramentas de IA – é a aposta certa para o futuro. Funcionalidades pagas do Skype, como os números virtuais (Skype Numbers), continuarão ativas até o fim do período contratado, e os usuários terão até janeiro de 2026 para resgatar seus dados.
Curiosidade: o Skype nasceu em 2003 pelas mãos dos estonianos Ahti Heinla, Priit Kasesalu e Jaan Tallinn, em parceria com o sueco Niklas Zennström e o dinamarquês Janus Friis. A tecnologia veio do Kazaa, rede de compartilhamento de arquivos P2P que eles haviam criado antes.
“O Teams mantém os recursos essenciais do Skype, como chamadas individuais, em grupo, mensagens e compartilhamento de arquivos, mas vai além – oferecendo reuniões, gestão de agenda e comunidades, tudo de graça”, explica Jeff Teper, presidente de Aplicativos Colaborativos da Microsoft. A mensagem é clara: o futuro da comunicação online passa pelo Teams.
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