Guerreiras escudeiras não são um mito. Uma descoberta arqueológica recente revelou que mulheres vikings atravessavam os mares e lutavam ao lado de homens, ao invés de ficarem em suas casas cuidando de seus filhos.
Pesquisadores da University of Western Australia resolveram voltar a estudar sobre os guerreiros deste povoado e chegaram a conclusão que a quantidade de guerreiras mulheres era equivalente ao número de homens.
Mulheres Vikings eram verdadeiras guerreiras
Anteriormente, os pesquisadores haviam identificado erroneamente esqueletos masculinos simplesmente porque eles foram enterrados com as espadas e escudos – (restos de fêmeas foram identificados por broches ovais, e não muito mais que isso).
Ao estudar sinais osteológicos de gênero dentro dos próprios ossos, os pesquisadores descobriram que cerca de metade dos restos mortais eram guerreiros, na verdade, do sexo feminino, sendo que elas também recebiam um funeral digno com suas armas.
Os pesquisadores agora querem saber quão precisos são os estereótipos de “estupradores” ou de “pilhagem” em relação aos Vikings.
“As mulheres podem ter acompanhado os homens Vikings nas primeiras invasões da Inglaterra, em muito maior número do que os estudiosos anteriormente teriam suposto”, conclui o pesquisador McLeod.
“Em vez de os robôs devastadores das conhecidas lendas, os Vikings chegaram às terras como colonos com o intuito de se casarem.”
Isso pode dar mais espaço para mulheres guerreiras também na cultura pop, levando em conta o fato de Thor ter se tornado uma mulher, e seriados como Vikings (do History Channel) contar com guerreiras poderosas como Lagertha.
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Via USA Today