No dia 10/7 a sonda Juno da NASA completou sua viagem em torno da Grande Mancha Vermelha de Júpiter, e liberou as primeiras imagens.
A sonda chegou a 9 mil km do local, considerado o ponto mais misterioso do planeta, o qual vem a ser uma tempestade oval de 16 mil km de diâmetro, que perdura há pelo menos 160 anos.
A mancha libera uma quantidade de energia tão grande que pode ser suficiente para aquecer o planeta sem a ajuda do Sol, segundo cientistas americanos e britânicos, que mapearam o planeta usando o IRTF, telescópio infravermelho da NASA baseado na Universidade do Havaí.
Estima-se que a Grande Mancha Vermelha seja quase duas vezes maior que a Terra, e 600º mais quente que o restante do planeta. As ondas de calor emitidas pela mancha percorrem toda a circunferência do planeta, gerando emissões infravermelhas um tanto curiosas.
“Havia simulações de dinâmica planetária que previam a transferência de calor entre regiões mais próximas ao núcleo e áreas superficiais, mas elas não haviam sido observadas na prática”, explica James O’Donoghue da Universidade de Boston.
“Essa tempestade monumental tem assolado o maior planeta do Sistema Solar há séculos”, diz Scott Bolton, cientista do Instituto Southwest de Pesquisa.
Sobre as imagens, Bolton declara animado ao I Fucking Love Science, “Por gerações, pessoas do mundo inteiro e em diferentes momentos da vida se maravilharam com a Grande Mancha Vermelha”, “Agora finalmente a veremos de perto.”
Confira abaixo as imagens mais próximas da Grande Mancha Vermelha.
NASA libera as primeiras imagens da Grande Mancha Vermelha de Júpiter