O jovem fotógrafo Dylan Scalet herdou uma caixa com 5 mil negativos de seu avô em 2014. Atualmente, ele aproveita a quarentena para se dedicar ao hobby de digitalizar as fotografias de rua tiradas por seu avô.
Dylan cresceu rodeado pelas fotos que seu vô Jack Sharp, um fotógrafo amador, registrou ao longo da vida. As imagens tiveram nele profunda influência, tanto que o conduziram ao mundo da fotografia.
O tributo emocionante revela a história por trás de um menino que conheceu seu avô apenas através das fotos. Jack faleceu um ano antes de Dylan nascer.
Jack Sharp nasceu no Reino Unido em 1928 e se mudou para a Suíça em 1955 para trabalhar no CERN como engenheiro. Foi lá que sua paixão pela fotografia cresceu, quando ele passou a fazer parte do clube de fotografia amadora do CERN.
De 1950 a 1970, Jack cultivou o hobby de fotografar as mais diversas cenas cotidianas de maneira despretensiosa, mas que revelam uma técnica digna de profissional. O mais interessante são suas fotografias de rua em preto e branco, que revelam como Jack sabia trabalhar com sombras e luz de tal maneira que não é exagero lembrar de Henri Cartier-Bresson.
Na década de 70, Jack deixou a câmera de lado até 1992, quando voltou a fotografar pouco tempo antes de sua morte. O neto não sabe exatamente o porquê deste hiato, mas se orgulha ao compartilha o portfólio de seu avô.
Dylan compartilha todos os dias uma fotografia revelada em sua conta do Instagram e até criou um site para o projeto.
“Devo agradecer a ele, já que este projeto me mantém ativo em um hobby que realmente gosto de fazer”, disse o neto ao My Modern Met.
Neto revela fotografias de rua tiradas por seu avô nunca vistas
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