Em um mundo onde tatuagens são cada vez mais comuns, o artista sul-coreano Taeseok Park está redefinindo o conceito de arte corporal com uma abordagem profundamente pessoal e visualmente impressionante. Baseado em Vancouver, no Canadá, Park é o criador das “memory maps” ou “mapas da memória”, uma técnica única que combina hiperrealismo e precisão geométrica para transformar memórias em mapas na pele de seus clientes.
O processo de Park vai muito além da agulha e da tinta. Tudo começa com uma conversa íntima, na qual ele recolhe referências profundamente pessoais: fotografias, frases significativas, músicas que marcaram épocas. A partir desse material emocional, ele identifica a memória central que servirá como âncora do desenho. Cada elemento é então meticulosamente planejado para integrar-se perfeitamente aos contornos naturais do corpo, criando uma peça que é, ao mesmo tempo, esteticamente harmoniosa e estruturalmente coerente.
Seu trabalho singular e inovador já lhe rendeu prêmios em convenções de tatuagem na Coreia do Sul e em Vancouver, além de conquistar clientes famosos, como o ator Owen Joyner, e um patrocínio da marca de tintas @Kwadron.
A trajetória de Park para se tornar um dos nomes mais interessantes da tatuagem contemporânea é incomum. Antes de se dedicar à pele, ele trabalhava como hairstylist. Tudo mudou quando se viu fascinado por uma única tatuagem floral – foi o suficiente para acender nele uma paixão por uma arte com significado duradouro, que pudesse carregar histórias reais.
Em outubro de 2025, Taeseok Park levará sua filosofia artística para a Alberta Tattoo Convention, mostrando ao vivo como a tatuagem pode ser muito mais que decoração: pode ser uma herança emocional, um mapa de quem fomos e do que jamais queremos esquecer.






















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