Para os nostálgicos que buscam retornar às raízes da música, uma boa notícia: ainda não é o fim do vinil, ou LP, aquele disco preto de som limpo e impecável, que vinha acompanhado de capas e encartes considerados verdadeiras obras de arte. O site VinylHub reafirma isso com um mapa interativo que apresenta todas as lojas de vinil resistentes ao redor do planeta.
É como um Google Maps personalizado, no qual você pode explorar os pontos, ampliar e encontrar as localizações exatas das pequenas empresas. Um ótimo guia para quem está à passeio em uma nova cidade ou país e quer levar para casa uma boa lembrança musical, ou até explorar as novidades e raridades disponíveis.
Embora esse trabalho pareça nunca ter fim de fato, eles já listaram uma boa parte destas lojas.
O site ainda coletou dados interessantes, os quais mostram que os EUA têm a maioria das lojas de discos por país, mas quando se trata de discos por cidade, Tóquio fica em primeiro lugar com 93, seguido de Berlim, Londres e Paris. Nova York está em sexto lugar com apenas 47 lojas na ilha.
Você pode navegar neste link.
O mapa interativo com todas as lojas de vinil do mundo
A volta dos discos de vinil
O comércio de vinil retornou em 2014 nos EUA. Segundo o The Wall Street Journal, 9.2 milhões de LP’s foram vendidos desde então. Uma pesquisa da Nielsen SoundScan ainda mostra que as compras de discos nos EUA representam 6% de todo consumo de música no país.
No Brasil, a Polysom, localizada no Rio de Janeiro, viu a oportunidade de reacender as vendas de LP em 2009, com a produção de 28 mil exemplares por mês, estabelecendo-se como a única fábrica de vinis de toda a América Latina.
No entanto, a Vinil Brasil, localizada na Barra Funda, em São Paulo, foi inaugurada dia 26 de setembro deste ano, com a promessa de produzir 140 mil discos por mês, entre LPs e compactos. O projeto idealizado por Michel Nath já produziu álbuns como “A Mulher do Fim do Mundo”, de Elza Soares; “MM3” do Metá Metá, e outros.