A segunda temporada de One Piece em live-action está cada vez mais próxima. Depois do enorme sucesso da adaptação da Netflix em 2023, a série retorna na primavera do ano que vem com o subtítulo Into the Grand Line, acompanhando a entrada dos Chapéus de Palha no mar mais perigoso e imprevisível do mundo.
A primeira temporada cobriu a Saga East Blue do mangá, e a expectativa inicial era que a nova leva de episódios adaptasse todo o arco de Alabasta. Mas, para não sacrificar conteúdo importante da obra original, a produção decidiu usar a temporada apenas para preparar o terreno, deixando a conclusão desse capítulo para uma futura terceira temporada.
Com a estreia se aproximando, a Netflix começou a revelar os cartões de título dos episódios, e um deles chamou atenção dos fãs mais atentos. Entre logos e símbolos que remetem às aventuras imediatas da tripulação, aparece uma imagem que aponta para um personagem que só entraria para o bando muito mais adiante na história: Brook.
Enquanto Luffy e seu grupo encontram figuras como Smoker, Vivi, Chopper, Brogy, Laboon e Nico Robin logo no início da Grand Line, o músico esquelético ainda levaria bastante tempo para dar as caras no live-action. Mesmo assim, a série parece disposta a plantar desde já as primeiras sementes sobre sua história.
O cartão em questão exibe um crânio estilizado, o Jolly Roger dos Piratas Rumbar, acompanhado de um violão, deixando clara a ligação da antiga tripulação com a música.
Esses piratas cruzaram o Reverse Mountain anos antes de Luffy, iniciando a própria jornada exatamente pelo mesmo ponto. Um dos membros desse bando era ninguém menos que Brook, ainda vivo na época, muito antes de se tornar o músico sobrenatural que conhecemos.
A aparição dos Rumbar Pirates também se conecta diretamente a Laboon, a baleia ilha que vive no pé da montanha e que se tornou um dos primeiros personagens marcantes da Grand Line.
No mangá, a relação entre Laboon e os Rumbar é sugerida apenas de leve nesse momento, e sua história completa só ganha profundidade muito tempo depois, no arco de Thriller Bark, onde Brook finalmente aparece.
Mesmo que o músico ainda esteja longe de surgir oficialmente na versão da Netflix, a decisão de introduzir sua antiga tripulação desde já indica que a adaptação quer preparar emocionalmente o público para o futuro.
É a primeira peça de um quebra-cabeça que, quando completo, mostra não apenas o passado trágico de Brook, mas também o sonho que o move. Para os fãs, esse pequeno detalhe já é o suficiente para aumentar ainda mais a expectativa sobre o que vem pela frente no live-action.
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