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Os carros dos games GTA eram estranhos, e o desenvolvedor explica porque

Carros dos games GTA eram estranhos nos títulos originais, mais precisamente nos jogos da década de 2000 da série Grand Theft Auto.

GTA 3, GTA: Vice City e GTA: San Andreas inauguraram uma nova era para a franquia após seus títulos anteriores de visão superior, trazendo-a para um mundo aberto 3D, e esta é uma das principais razões pelas quais a série é tão popular hoje.

No entanto, claramente veio com muita experimentação para tornar isso possível, especialmente com os obstáculos apresentados em hardware mais antigo.

O ex-diretor técnico da Rockstar, Obbe Vermeij, comentou alguns desses obstáculos na rede social X, onde anteriormente respondeu perguntas sobre como as equipes trabalhavam para definir os pontos de spawn da polícia durante as intensas perseguições de carro da série, entre outros recursos.

Uma nova postagem explicou como a Rockstar teve que lidar com as restrições de memória no PlayStation 2 ao criar a ilusão de uma cidade movimentada com tráfego constante.

De acordo com a postagem de Vermeij, a Rockstar teve que limitar o número de modelos de veículos usados em um determinado momento para 8 para garantir que o jogo continuasse a funcionar sem problemas, o que explica algumas das duplicações pela cidade.

Para garantir que cada carro nunca ficasse completamente fora de lugar, no entanto, o código do jogo pretendia escolher modelos apropriados para a área, como veículos caros em áreas mais ricas, e vice-versa.

Como Vermeij destacou, houve momentos em que elementos centrais do jogo atrapalharam isso, já que alguns dos 8 slots seriam ocupados por carros de polícia, vans FIB e SWAT e helicópteros de polícia se os jogadores aumentassem seus níveis de procurado.

Isso poderia resultar em muito menos tipos de veículos de pedestres, com Vermeij afirmando que às vezes haveria apenas 1 ou 2 modelos de carro disponíveis para o tráfego ambiente, sendo essa falta de variação particularmente perceptível se o jogador estivesse dirigindo o único carro que precisava ser usado para fins de história e não aparecesse como tráfego ambiente.

Vermeij também explicou como o sistema de garagem e Pay ‘n’ Spray funcionavam sem interromper esse mecanismo de carregamento, com o mecânico removendo completamente os carros do jogo assim que a porta era fechada. Uma vez que a porta fosse reaberta, os jogadores estariam em um veículo completamente novo que havia sido recriado no mesmo local.

É interessante saber como a Rockstar conseguiu superar as limitações de sua época para criar experiências envolventes de mundo aberto com a Trilogia GTA.

A Rockstar está se preparando para o próximo Grand Theft Auto 6, que está previsto para ser lançado em 2025, e agora está claro o quanto a tecnologia progrediu nos últimos 20 anos.

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