Um estudo publicado pelo British Journal of Psychology revela que pessoas inteligentes são mais felizes sozinhas.

O estudo foi feito por dois psicólogos, Satoshi Kanazawa (de Londres) e Norman Li (de Singapura), que procuravam o que torna a vida bem vivida e como a inteligência, densidade de população e amizade podem afetar a felicidade das pessoas.

“Situações e circunstâncias que aumentariam a satisfação com a vida de nossos ancestrais no ambiente ancestral podem ainda aumentar nossa satisfação com a vida hoje”, dizem os especialistas.

A pesquisa incluiu 15 mil adultos de idades entre 15 e 28 anos e como resultado mostrou que pessoas que vivem em áreas mais populosas são menos satisfeitas com suas vidas – comparados com as que vivem em áreas com menos habitantes.

Além disso, quanto mais uma pessoa é próxima de seus amigos, mais ele provavelmente será feliz.

Mas há uma exceção.

Ao analisar os dados de pessoas mais inteligentes, os resultados apontaram que quando essas pessoas passam mais tempo com amigos, elas na verdade ficam mais infelizes.

Não se sabe exatamente porque, mas Carol Graham, que estuda a economia da felicidade, diz:

“As descobertas aqui sugerem (e não é surpresa) que aqueles com mais inteligência e capacidade de usá-la… tenham menos probabilidade de passar tanto tempo socializando porque estão focados em algum outro objetivo de longo prazo”.

Faz sentido, pois geralmente pessoas mais inteligentes buscam concluir  seus objetivos intelectuais e pessoais (às vezes até para um bem maior), e dedicar tempo à outra coisa além disso os deixam mais infelizes.

Para quem acredita ainda que a interação humana e socialização garante a felicidade, há aqui um ponto contrário a ser abordado.

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