Quando foi revelado que o Call of Duty de 2025 seria mais um capítulo de Cold War e voltaria a apostar em elementos futuristas, minha reação inicial foi de frustração. Sempre tive resistência a esse estilo. No entanto, depois de experimentar a beta de Black Ops 7, minha opinião mudou bastante.
O jogo resgata algumas mecânicas conhecidas, mas também traz novidades que deixam a ação ainda mais acelerada. Se Black Ops 6 já parecia frenético, este eleva o nível. O sistema de omni-movimento retorna, e somado ao salto nas paredes, cria possibilidades de movimentação muito mais dinâmicas.
Essa combinação permite explorar o cenário de maneiras inéditas, alterando totalmente o ritmo dos confrontos. A antiga corrida em paredes de Black Ops 3 não me agradava, mas aqui a reformulação funciona: agora é um salto extra, quase como um pulo duplo, que se encaixa bem na jogabilidade.
Outro destaque está no arsenal. Mesmo com opções limitadas na fase de testes, já ficou claro que haverá grande variedade de armas e equipamentos personalizáveis. É possível modificar desde rifles e explosivos até séries de pontuação.
A ambientação futurista também traz espaço para recursos criativos, como granadas que revelam inimigos, hologramas para despistar adversários e até armas capazes de atravessar paredes com tiros letais.
Porém, vale ressaltar que o ritmo intenso pode afastar jogadores menos acostumados com o estilo. Black Ops 7 quase não dá tempo para respirar, o que pode tornar a experiência cansativa para quem busca partidas mais cadenciadas.