Pesquisadores da Universidade de Leeds apresentaram uma rede neural que pode mapear icebergs antárticos em imagens de satélite de forma rápida e precisa em apenas 0,01 segundos, o que é 10.000 vezes mais rápido que os esforços humanos.

Os icebergs capturados pelo satélite Sentinel-1 aparecem como objetos brilhantes contra o fundo mais escuro do oceano e do gelo marinho.

Esta rede neural se destaca em mapear icebergs mesmo em condições desafiadoras, como quando fragmentos de icebergs menores fazem com que sejam facilmente agrupados com o iceberg principal por engano.

A capacidade das redes neurais de entender relacionamentos não lineares complexos e levar em consideração todo o contexto da imagem torna isso um não problema. Além disso, foi treinado usando imagens Sentinel-1 exibindo icebergs gigantes em diferentes cenários, com contornos derivados manualmente servindo como alvo.

“Os satélites são, obviamente, essenciais para monitorar mudanças e entender processos que ocorrem longe da civilização. Esta nova rede neural automatiza o que de outra forma seria uma tarefa manual e trabalhosa de localizar e relatar a extensão do iceberg”, disse Mark Drinkwater, cientista da missão GOCE da ESA.

Esta nova tecnologia tem o potencial de revolucionar a forma como monitoramos e estudamos os icebergs.

Ao automatizar o processo de mapeamento de icebergs, os pesquisadores poderão dedicar mais tempo a outras tarefas importantes, como estudar como as mudanças climáticas estão afetando os icebergs e seu impacto no ecossistema marítimo.

Veja mais sobre tecnologia!

Inscrever-se
Notificar de
guest

0 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Pin