Cinema

Robert Eggers não tem interesse em fazer filme contemporâneo: “passaria mal”

Robert Eggers mantém seu estilo único no cinema. Ele adora explorar mitos e lendas, como bruxas, vampiros e, em breve, lobisomens.

Seus filmes sempre se passam em épocas antigas, como a Era Viking, a Nova Inglaterra dos anos 1630 ou 1890.

Em entrevista ao Rotten Tomatoes, perguntaram a Eggers se ele faria um filme com histórias modernas. Sua resposta? Não foi surpresa: ele acha a ideia “desagradável”.

“Apenas pensar em filmar um carro me faz passar mal”, explicou. “E filmar um celular? Isso é simplesmente insuportável. Para contar uma história contemporânea, você precisa mostrar celulares — e é assim que a vida é hoje em dia — então, não.”

Quando questionado até qual período histórico ele consideraria trabalhar, ele disse: “Talvez os anos 1950, mas prefiro épocas antes da Segunda Guerra Mundial, que são mais interessantes para a minha imaginação.”

Eggers gosta de focar em contos de fadas, folclore e mitologia.

Ele faz pesquisas extensas e com muito cuidado dos temas de seus filmes, e não parece ter planos de mudar esse estilo tão cedo. Ele prefere deixar de lado assuntos atuais e se concentrar nas histórias do passado.

Depois do sucesso de Nosferatu, o diretor trabalha em Werewulf, programado para estrear no Natal de 2026.

Além disso, Eggers está trabalhando em uma sequência do filme Labyrinth (1986) e nos projetos Rasputin, The Knight e um faroeste ainda não revelado.

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Jornalista há mais de 20 anos e fundador do NERDIZMO. Foi editor do GamesBrasil, TechGuru, BABOO e já forneceu conteúdo para os principais portais do Brasil, como o UOL, GLOBO, MSN, TERRA, iG e R7. Também foi repórter das revistas MOVIE, EGW e Nintendo World.

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