O novo robô água-viva subaquático do Instituto Max Planck é capaz de capturar objetos sob seu corpo sem tocá-los. Isso pode ser um grande aliado do meio ambiente, e ele pode servir para retirar lixo do fundo dos oceanos.

Isso significa que ele pode viajar sem interrupção em ambientes sensíveis, como recifes de coral, usando atuadores eletro-hidráulicos pelos quais a eletricidade flui.

Esses atuadores são usados como músculos artificiais que impulsionam o robô. Componentes macios e rígidos cercam esses músculos, atuando como almofadas de ar e estabilizando o robô, além de torná-lo à prova d’água.

A alta voltagem que flui pelos atuadores não entra em contato com a água circundante, permitindo que a corrente passe por fios finos em intervalos regulares, fazendo com que os músculos se contraiam e expandam.

Isso permite que ele nade elegantemente gerando redemoinhos sob seu corpo.

Além disso, o robô água-viva requer apenas 100 mW de energia.

“Estima-se que 70% do lixo afunde até o fundo do mar. Mais de 60% desse lixo é composto por plásticos que levam centenas de anos para se decompor. Portanto, foi importante para nós desenvolver um robô capaz de mover objetos, como resíduos, e transportá-los para cima. Esperamos que um dia robôs subaquáticos possam ajudar a limpar nossos oceanos”, disse Hyeong-Joon Joo do Departamento de Materiais de Robótica do Max Planck.

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Robô água-viva pode ser um grande aliado do meio ambiente

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