A rotina pode ser algo disciplinador, mas também pode afetar negativamente nossas vidas. O curta “Routine”, de Valeria Dakhovich, nos faz refletir sobre como fazer o mesmo todos os dias pode nos recompensar com uma vida apática.
O protagonista acorda e realiza as mesmas tarefas todos os dias, nos mesmos horários. Assim se passam semanas, meses e anos… até que o homem se vê preso em uma vida cujo companheiro é o monstro da monotonia.
Observar tudo acontecer nos traz muita angústia. Porque é exatamente o mesmo ciclo que muitas pessoas do mundo estão presas. Sendo assim, necessário o diálogo que Valeria propõe ao espectador: o que você faz com seu tempo de vida?
É claro que existem obrigações, mas será que a vida é só isso? Quanto tempo você tem para criar e se tornar o que deseja? O que você faria para sair dessa imutabilidade e se sentir vivo?
“A rotina é um esqueleto fóssil, cujas peças resistem à carcoma do século. Não é filha da experiência; é a sua caricatura. A primeira é fecunda, e engendra verdades; a outra é estéril, e as mata” – José Ingenieros, em “O Homem Medíocre”
Como a rotina pode acabar com a sua vida