O ataque de terroristas ao Planalto no dia 8 de janeiro utilizou o mesmo padrão digital que o realizado nos Estados Unidos, há dois anos. De acordo com o site The New York Times, o uso das redes sociais foi fundamental para que os golpistas conseguissem se organizar e levantassem um ataque contra a sede dos três poderes em Brasília.

A especialista no caso, Michele Prado, revelou que o assunto merece atenção. “As plataformas digitais foram essenciais não apenas no terrorismo doméstico visto pela extrema-direita neste domingo, mas em todo o processo online de radicalização nos últimos 10 anos no Brasil”. De acordo com ela, pudemos notar um crescimento em ações do gênero desde o fim de dezembro de 2022.

O modus operandi dos terroristas

Segundo o site, os terroristas utilizaram a hashtag “Festa da Selma” para promover o seu golpe, que foi impedido pelo Exército brasileiro. Procurando os responsáveis pelas redes sociais para falar sobre o caso, o NYT revelou que o Twitter e o Telegram não se pronunciaram sobre o assunto. O Meta, responsável por Facebook/Instagram/WhatsApp afirmou que os eventos violaram todas as suas normas e removerá da plataforma qualquer suporte ou apreciação dos ataques realizados em Brasília.

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