Quase 15 anos depois do aguardado cliffhanger de TRON: Legacy, a franquia finalmente retorna aos cinemas com TRON: Ares, e o produtor Justin Springer está revelando os detalhes por trás de tanto tempo de espera, e o que os fãs podem esperar dessa nova investida digital.
Em conversa com a imprensa durante visita ao set, Springer explicou que a demora não foi por falta de vontade, mas sim pela evolução tecnológica e pela atualidade cada vez maior da premissa central de TRON, criada por Steven Lisberger ainda nos anos 1980: e se a vida inteligente não viesse do espaço, mas de dentro das máquinas que nós mesmos criamos?
A ideia de um “primeiro contato” dentro do computador sempre foi o cerne da série, e com os avanços recentes em IA e realidade virtual, o tema nunca esteve tão em alta. Além disso, a tecnologia de efeitos visuais finalmente permite realizar com mais impacto cenas como os famosos light cycles e batalhas digitais – algo que seria mais limitado há uma década.
TRON: Ares não será, no entanto, uma sequência direta de Legacy. O novo filme acompanhará Ares, um programa interpretado por Jared Leto, que é trazido para o mundo real por um magnata da tecnologia (Evan Peters) para servir como soldado, mas que começa a recuperar memórias de seu passado e questionar sua missão.
Springer foi claro ao afirmar que os eventos de Legacy continuam canônicos – a história de Sam Flynn e Quorra ainda aconteceu, mas Ares opta por contar uma nova narrativa dentro do mesmo universo, explorando de forma mais ampla as consequências de programas entrando em nosso mundo.
O produtor ainda comentou que, embora Ares não reuse roteiros antigos de TRON: Ascension, sequência cancelada de Legacy –, alguns conceitos e temas desenvolvidos naquela época permanecem vivos na nova produção, mantendo a coerência e o espírito da franquia.
A espera, segundo ele, valeu a pena: a tecnologia amadureceu, a relevância temática aumentou e agora é o momento ideal para mergulhar novamente no Grid. TRON: Ares chega aos cinemas em 10 de outubro, pronto para levar fãs antigos e novos de volta a um mundo onde a linha entre humano e programa está mais tênue que nunca.
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