Livros, jornais, revistas e itens de papelaria representam 88% de todo o gasto com o Vale-Cultura, cartão que permite gastos de R$ 50 mensais em bens culturais. No total, foram consumidos R$ 13,7 milhões pelo benefício, que atende 215.600 pessoas.
“— O resultado está dentro das minhas expectativas — afirmou a ministra da Cultura, Marta Suplicy, ao GLOBO. — Seria melhor se as operadoras já tivessem emitido o cartão de todos os inscritos (715 mil). Mas elas estão demorando a entregar os cartões, e as empresas, a implementar o programa. Vivemos um momento econômico sólido, mas estamos no período de uma turbulência eleitoral. Elas estão esperando o que vai acontecer. É algo inerente ao processo eleitoral”.
Depois dos livros, o setor cinematográfico foi o segundo mais usado. Foi gasto R$ 1,2 milhão nos cinemas (9,2% do total). Já as lojas de instrumentos musicais chegaram a 1,3% do total de gastos, seguido das lojas de disco, com 0,6%. Artes cênicas e espetáculos ficaram em quinto lugar, com 0,4% do valor total.
Vale-Cultura pode dar desconto no imposto para grandes empresas
Trabalhadores que recebem até cinco salários mínimos podem receber o benefício, desde que suas empresas façam a adesão no programa. Grandes companhias podem ter desconto de até 1% no imposto ao aderir ao programa.