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X-Men 97 – Episódio 9 | Crítica: O fim está próximo

A Marvel Animation está se preparando para encerrar o primeiro arco de X-Men 97 e coloca seus icônicos mutantes para seguir direto para as batalhas derradeiras desta temporada. Porém, com uma nova ameaça de Magneto à sociedade, vemos uma divisão ainda maior do grupo principal em relação aos seus ideais.

Neste nono episódio, que é mais focado na ação e no manejo da história em relação ao seu grand finale – que ocorrerá na próxima semana – vemos também um passo para que seus principais personagens pudessem expor aquilo que sentem, trazendo suas emoções à tona diante dos conflitos que se desdobrarão.

O líder em X-Men 97

Depois de tantos erros e problemas que os mutantes encararam durante esta primeira temporada de X-Men 97, chegou o momento certo para que eles questionassem e pudessem falar tudo o que precisam para seu grande líder e o careca mais famoso das HQs: Professor Charles Xavier (desculpe, Lex Luthor).

Não apenas Ciclope e Jean Grey tiveram um momento debatendo cada falha do telepata, como também Vampira e Magneto expondo tudo que havia de errado em seu sonho para um convívio harmonioso com os humanos. Ele não estava lá quando um de seus pupilos teve de enviar seu filho ao futuro – e ver ele se transformar em Cable. Nem quando Genosha foi atacada brutalmente pelos sentinelas.

E mesmo com Xavier carregando o peso de seus erros em X-Men 97, me deixou surpreso ele não deixar a peteca cair e continuar mantendo o grupo unido – ainda que “quebrado”. Alguns se aliaram à nova iniciativa de Magneto, como foi o caso de Vampira e o Mancha Solar. Não era para menos, ele viu sua própria mãe entregá-lo numa bandeja para os sentinelas – logo entendeu que nenhum humano o trataria com carinho em sua “nova jornada”.

Com tanta sensibilidade à mostra, também tivemos momentos que foram tocantes e aprofundaram ainda mais estes personagens. Ciclope e Cable se deram uma cena que me deixou bastante feliz, fechando a relação dos dois com um calor no coração. Jean Grey e Tempestade também têm um diálogo muito bonito sobre amizade, que mostra a confiança inabalável que uma tem em relação a outra.

Chegou a hora do desfecho

Como falei, este episódio de X-Men 97 é focado na ação e vemos o grupo se dividindo para encerrar o caos em duas frentes: enquanto uma parte da equipe seguia para confrontar e derrotar Bastion, a outra chegaria na atual base de Magneto para impedí-lo de cometer um novo genocídio – em prol de vingar Genosha.

Isso traz cenas excelentes para o desenho animado, como pudemos ver com Jean Grey usando todo o seu poder de telecinesia para encarar Bastion no 1×1 – assim como Morfo encarando o Sr. Sinistro, que pode não ter sido bom para ele, mas não foi uma cena menos impactante.

Já Charles Xavier encarou a iniciativa de enfrentar Magneto, Vampira e Mancha Solar – com os grupos extremamente “conectados” emocionalmente em X-Men 97 e transformando esta luta em algo ainda mais brutal. Seu desfecho, apesar de ser “menos” impactante que Genosha, também me deixou surpreso e confesso que precisava de ao menos mais uns cinco episódios para digerir as coisas que vi.

Tudo está se encaminhando para um fim ainda mais impactante e só posso agradecer pela oportunidade de estar vendo um desenho que marcou a infância de muitos – e iniciou várias pessoas a se apaixonarem por produções baseadas em HQs e nas próprias histórias em quadrinhos em si – voltando com força total e mostrando que ainda tem muito gás para o futuro. Que o próximo não venha como um “fim”, mas sim como um farol que guiará os mutantes para novas aventuras.

 X-Men 97 está sendo exibido na Disney+ todas as quartas-feiras. Veja mais em Críticas de Séries!

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