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A Casa do Dragão – Episódio 5 | Crítica: Fim de Ciclo

A metade da temporada de A Casa do Dragão já está entre nós e continuam nos preparando para um futuro conflito de proporções épicas. Apesar de ainda continuarem levando o lado político dentro das paredes do castelo de forma prioritária, este é de longe um dos melhores episódios que foram exibidos até aqui da série. E não digo isso apenas por ter gostado muito do conteúdo apresentado nele.

Em um breve resumo, a mão de Rhaenyra é oferecida ao príncipe dos Velaryon, Leanor e um grande casamento será montado para ambos. Enquanto se preparam, Alicent começa a descobrir os segredos que escondem bem embaixo do seu nariz e Viserys continua a piorar do seu estado de saúde. A tensão começa a se formar conforme a união dos jovens se aproxima e as coisas só não esquentam literalmente porque os dragões não conseguem entrar dentro dos estreitos corredores.

Elevando tudo que construíram nos capítulos anteriores, temos uma clara demonstração do que é o seriado e daquilo que consagrou Game of Thrones. Quando o lado político fala mais alto e tudo parece desabar, geram reações adversas e que poderão mudar tudo a partir dali. Caberá aos personagens darem um jeito de sobreviver a isso e manterem suas cabeças em cima do pescoço. Infelizmente, nem todos conseguem…

Os conflitos tomam conta de Westeros

O grande destaque de A Casa do Dragão

Se tem algo que eu destaco neste episódio de A Casa do Dragão e faz tudo se tornar de uma classe inigualável são as atuações. Pode notar, a quantidade de diálogos caiu e as expressões falam tudo dentro do contexto que foram apresentados. Seja por uma troca de olhares, sorrisos ou sensação de aflito, preocupações e tudo mais tem o seu lugar pelas mãos dos atores que estão presentes na telinha.

Óbvio que Milly Alcock e Matt Smith estão no centro disso, mas os demais atores e atrizes estão de parabéns por tudo que representaram ali. Foi extremamente divertido ver a cara de Steve Toussaint e Eve Best, por exemplo, ao se deparar com um rei que está mais para o lado dos mortos do que dos vivos ou até mesmo Emily Carey, intérprete de Alicent, descobrindo um segredo completamente inesperado de sua melhor amiga.

Já que comentei aqui, o momento onde Rhaenyra e Leanor estão dançando e todos observam é de um primor sem igual destas atuações. Daemon Targaryen não esconde em nada estar se divertindo ao ver sua desejada sobrinha com o primo que não gosta nada daquilo que ela tem a oferecer. Ou até mesmo do acompanhante do príncipe, que nutre ali um ódio cada vez maior de perder seu amado para a futura rainha de Westeros.

Alicent descobre até o que ela não quer neste capítulo

Se me perguntarem, foi nisso que A Casa do Dragão brilhou para mim. A história, até aqui, está sendo bem consistente e entregando aquilo que eu espero. Apesar de estar interessado e impulsionado a consumir o que virá, não vi nada que se destacasse tanto em comparação ao que já conhecia de Game of Thrones. Os dragões, por mais que existam e saibamos de sua presença, não apareceram tanto também. Batalhas e ação ainda está por vir. Porém, em quesito elenco, eles tão em um patamar muito acima do que vemos em qualquer outra série atualmente.

Acredito fielmente que, desta questão, eles estão prontos para alçarem voos ainda maiores nos próximos capítulos. É inevitável que uma guerra virá, apesar de ainda não deixarem tão claro assim de qual lado o combate terá seu início. Como cada personagem vai reagir e realizar seus próximos movimentos é o que chamará mais a atenção do público e neste ponto eles tão munidos de talentos impressionantes. Estou botando fé que veremos coisas incríveis nos próximos cinco episódios.

Os talentos de milhões

Confia, tudo vai dar certo. Ou quase…

Eu espero, sinceramente, que continuem com o mesmo nível de qualidade naqueles que virão em seguida. Ao contrário de GoT, que não teve um caminho calmo por não ter mais livros onde se basear para contar a saga até o final, este enredo já está completo e foi construído de forma linear o bastante para não cometerem o mesmo erro. Ou seja, na história não tem onde errar. Sei que não é impossível, caros leitores, mas creio que não pisarão na bola em relação a isso.

Podemos ver também os belos cenários, que podem ser adaptados futuramente para uma possível guerra em A Casa do Dragão. Ou você acredita que os lindos pores do sol que vimos não terão lagartos gigantes voando em breve ao seu horizonte? Em atuação, as coisas já estão em um patamar absurdo e só restam aos atores manterem o mesmo ritmo que tudo ficará bem em relação ao fator.

Os dragões logo entrarão em ação

Foram cinco capítulos que me venderam a ideia de que eu precisarei ver isso até o fim, qual acredito também ser a intenção de toda a produção. Mesmo que os próximos sejam ruins, o que não acho que vá acontecer, acabarei assistindo não apenas para escrever estas críticas aqui para vocês: porém, também por estar investido em sua trama e curioso para ver onde ela vai parar. Enxergar nas telas aquilo que está apenas nas páginas dos livros está soando bem interessante e torço pelo encerramento épico que trará.

Com as coisas mudando um pouco de status nesta metade, estejam prontos para uma construção ainda maior dos conflitos futuros nos episódios seguintes. O palco já está montado para a tragédia, os que precisavam partir já o fizeram, aqueles que ficarão também estão se preparando e os dragões voam aguardando apenas pelo dia que precisarão ouvir o “Dracarys”. E este dia virá.

A Casa do Dragão será exibido todos os domingos a partir das 22h na HBO Max. Veja mais em Críticas de Séries!

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