A colisão de planetas é algo realmente aterrorizante, mas ao mesmo tempo fascinante. Um magnífico espetáculo pós-apocalíptico que seria praticamente impossível de nós humanos assistirmos em sua glória.
No entanto, esta série de animações incríveis renderizadas por supercomputadores, reunidas por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Durham, mostra o que aconteceria a um planeta semelhante à Terra com uma atmosfera fina se colidisse com outro objeto.
Essa pesquisa pode inclusive lançar uma luz sobre como o nosso planeta, e outros, podem ter evoluído em seus primeiros dias no Sistema Solar.
Steve Spaleta, do Space.com, combinou as animações em um vídeo matador com uma música épica que acompanha.
“Sabemos que as colisões planetárias podem ter um efeito dramático na atmosfera de um planeta, mas esta é a primeira vez que conseguimos estudar em detalhes as amplas variedades desses eventos violentos”, disse Jacob Kegerreis, pesquisador da Universidade de Durham e principal autor de um artigo sobre a pesquisa publicada no Astrophysical Journal, em comunicado.
Isso pode ajudas nas pesquisas de como os planetas evoluíram. É relevante também para a teria de que nossa Lua surgiu a partir de quando um planeta do tamanho de Marte se chocou contra a Terra, há vários bilhões de anos.
Ao analisar as novas simulações, os pesquisadores descobriram que um impacto não diretamente no centro, como o que se supõe ter formado a Lua, levou a muito menos perda de atmosfera em comparação com uma colisão frontal.
Um golpe direto levaria a uma completa obliteração da atmosfera, levando parte do manto com ela. As descobertas indicam que a Terra provavelmente só perdeu algo entre dez e 50% da atmosfera, dependendo do tipo de impacto.
“Apesar das consequências notavelmente diversas que podem advir de diferentes ângulos e velocidades de impacto, descobrimos uma maneira simples de prever quanta atmosfera seria perdida”, disse Kegerreis. “Isso estabelece as bases para ser capaz de prever a erosão atmosférica de qualquer impacto gigante, o que contribuiria para modelos de formação de planetas como um todo. Isso, por sua vez, nos ajudará a entender a história da Terra como um planeta habitável e a evolução dos exoplanetas em torno de outras estrelas”, acrescentou.
Como funciona a colisão de planetas
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