Um novo robô impresso em 3D, desenvolvido por pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego, desafia a convenção: ele se movimenta sem circuitos ou baterias, usando apenas ar comprimido. O design, inspirado na natureza, prova que movimentos complexos não dependem necessariamente de sistemas computadorizados.
Por enquanto, o protótipo ainda precisa de um cabo ligado a um tanque de gás (como os usados em refrigerantes ou equipamentos pneumáticos), mas os cientistas já trabalham em uma versão independente, com um reservatório miniaturizado. Visualize um robô com uma “mochila” de ar — seria cômico e funcional!
Com produção barata (cerca de US$ 20 por unidade) e resistência a condições hostis — como mergulhos profundos, temperaturas altíssimas ou locais com radiação —, ele tem potencial para missões espaciais, operações de emergência ou até cirurgias de precisão, onde equipamentos tradicionais seriam inviáveis.
“Estamos redefinindo o conceito de máquinas. Esses robôs dispensam peças rígidas e montagens convencionais”, explica Michael Tolley, um dos responsáveis pelo projeto.
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