The Enormity of Life (A Imensidão da Vida) é um daqueles filmes que depois de terminado, você para para pensar. Reflete. Pensa de novo, chega a algumas conclusões. E essas conclusões levam a mais conclusões.

Resultado, você encontra muitas camadas de profundidade para conseguir digerir o que acabou de assistir. E isso é simplesmente maravilhoso.

Tudo começa quando um homem falha miseravelmente em tentar se suicidar. Não só isso, mas no mesmo dia ele recebe uma herança bem gordinha de uma parente distante a qual ele mal conhecia.

Sem entender muito o que e porquê tudo isso aconteceu, ele se depara com uma jovem mãe e sua filha, extremamente inteligente mas também muito excêntrica. Depois, descobre que ambas eram suas vizinhas e moravam no mesmo andar de seu apartamento.

A partir daí, inicia uma jornada que bate em nós, expectadores, como uma montanha-russa de emoções. Você vai rir, vai sentir paz, raiva, tristeza, e todo tipo de emoções.

Isso porque não só os diálogos são extremamente ricos e gratificantes, como também o roteiro é muito bem montado e entrelaçado. Cada personagem tem seu significado, cada ação tem sua consequência, e alguns detalhes que se passaram durante o filme que achávamos ser irrelevantes, retornam como uma porrada no estômago mais tarde e, especialmente, em sua conclusão.

Enquanto esse homem luta contra os problemas de sua infância e por ter uma mãe doente, esquizofrênica e alucinada, ele também luta para encontrar felicidade. E é aí que algumas situações nos fazem pensar bastante.

Os encontros, conversas e situações que o filme apresenta são incríveis.

Aborda assuntos importantes, difíceis e tristes. Mas de uma forma extremamente realista e objetiva. Sem exageros, sem dramalhões. Apenas é o que é.

Lida com a dor, com a insegurança, com as batalhas que um ser humano passa ao longo da vida. É um filme que nos ensina muito. Especialmente sobre julgamentos.

The Enormity of Life é uma espécie de arte. Uma arte que fala sobre amor, sobre a vida, sobre a imensidão. E, apesar do final ter abertura para perguntas, é algo que faz total sentido com toda a teia de história e narrativa que o filme teceu ao longo seus 102 minutos.

O tempo, inclusive, passa voando. Pois a gente se vê imerso em questões existenciais, filosóficas, sentimentais.

É um filme que você nunca vai esquecer.

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